TJMS nega pedido da defesa do servidor preso por "alugar" senha para facção 5f2h4n

Rodrigo está preso desde o dia 25 de março, sob a suspeita de dar apoio a uma organização criminosa que atua dentro e fora dos presídios 264535

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul negou novo pedido de Habeas Corpus da defesa do servidor Rodrigo Pereira da Silva Correa, 42 anos, preso durante a Operação Courrier do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) sob suspeita de dar apoio a uma organização criminosa que atua dentro e fora dos presídios.

Tribunal de Justica fachada
Fachada do Tribunal de Justiça (Foto: Divulgação)

A defesa alegou que Rodrigo é réu primário, portador de bons antecedentes, tem residência fixa, família constituída e 17 anos de serviço público, mas os argumentos não foram aceitos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

O servidor foi preso preventivamente sob a suspeita de obstrução de justiça, associação criminosa, corrupção iva qualificada e violação de sigilo funcional.

A defesa afirma que houve “sobrecarga” nas acusações contra Rodrigo, pediu a revogação preventiva e a substituição da prisão por medidas cautelares mais brandas, mas o pedido foi negado pelo titular da 6ª Vara Criminal da Capital após um parecer do Gaeco. Na ocasião, o magistrado entendeu que a prisão era necessária para garantir a ordem pública.

Rodrigo Pereira da Silva, analista judiciário (Foto: Redes Sociais)
Rodrigo Pereira da Silva, analista judiciário (Foto: Redes Sociais)

O Tribunal de Justiça acompanhou a decisão do magistrado e decidiu manter a prisão do servidor. Na decisão do dia 8 de agosto, os desembargadores entendem que “a necessidade da medida extrema decorra da imprescindibilidade de se garantir a ordem pública. A decisão que indeferiu a revogação da prisão preventiva do paciente encontra supedâneo (apoio) nos autos, uma vez que o paciente responde por gravíssimas condutas”, enfatizaram.

Palavra da defesa 381c5j

“A prisão de Rodrigo é uma pena antecipada. As investigações na Operação Courrier tiveram início em julho de 2021. Rodrigo foi o primeiro investigado a ser ouvido e entregou seu celular com senha, mesmo sem ordem judicial. Ele chegou a retornar aos trabalhos no Fórum em 16/02/2022 e foi preso em 25/03/2022, sem ter atrapalhado a investigação, sem ter tentado fugir, sem praticar novo crime. Seguirei lutando pela liberdade de Rodrigo”, declarou ao Primeira Página o advogado Tiago Bunning, que representa o ex-chefe de cartório

O caso 2w4a2h

Rodrigo Pereira da Silva Correia é alvo de 3 ações penais decorrentes da Courrier. Além do ree de senha de sistemas públicos para Bruno Ghizzi, que também está preso, foram flagradas conversas comprometedoras com a advogada Inaíza Herradon.

A relação com os dois advogados, indica a apuração, envolvia recebimento de vantagens indevidas, ou seja, corrupção.

Os três foram presos. Só Inaíza conseguiu ficar livre para responder em liberdade. As defesas de Rodrigo e Bruno tentaram estender esse direito aos dois, sem êxito.

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