TJMS mantém júri de réu por matar a “tia” e desovar corpo 241w3y
Carlos Fernandes Soares foi preso em outubro de 2021 após ass a professora com um tiro na cabeça, e desovar o corpo no Córrego Imbirussu 6e2y43
A Justiça negou pedido de revogação do julgamento de Carlos Fernandes Soares, preso desde outubro de 2021 pelo assassinato da professora Marcia Catarina Lugo Ortiz, de 57 anos, em Campo Grande. A data para o acusado sentar no banco dos réus ainda não foi definida.

Carlos e Márcia eram amigos, o acusado até chamava a professora de “tia”. No entanto, conforme a denúncia, o homem assassinou a professora com um tiro na cabeça e depois “desovou” o corpo no Córrego Imbirussu, na BR-262.
No recurso ingressado no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), a defesa de Carlos argumentou que “não há indícios mínimos” que comprovem a autoria do acusado no crime, e também pediu o afastamento das qualificadoras.
Ele foi indiciado por homicídio doloso qualificado por motivo torpe e por utilizar recurso que dificultou o ou impossibilitou a defesa da vítima, ocultação de cadáver e fraude processual.
O MPE (Ministério Público Estadual) foi contra o pedido, em razão da “intempestividade das razões recursais”. No mérito, o órgão se posicionou pelo não provimento. O parecer foi o mesmo da Procuradoria de Justiça.
O caso 2w4a2h
Marcia foi vista pela última vez no dia 7 de outubro de 2021. No dia seguinte, o corpo dela foi encontrado no córrego Imbirussu, em Campo Grande. Conforme a denúncia, Carlos assassinou a professora com um tiro na cabeça. Após o crime, o homem jogou a bolsa da vítima com carteira e os documentos em um cesto de lixo no banheiro do Shopping Campo Grande.
Contudo, permaneceu com os cartões bancários da mãe da professora e, como tinha as senhas, gastou cerca de R$ 8 mil em compras por diversos estabelecimentos. Dias antes do crime, Carlos Fernandes também transferiu da conta bancária da mãe de Marcia para a conta dele vários PIXs, que totalizaram R$ 104 mil, o que só foi descoberto por ela, dias depois da morte de sua filha.
Carlos Fernandes tentou fugir da prisão, mas foi localizado por equipe da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) no dia 15 de outubro de 2021 em um hotel em Vila Vargas, distrito de Dourados.