Tapeceiro preso com drogas em sofá já se envolveu em assassinato 354m5i
Viciado desde os 12 anos, Brenno Gonçalves tem uma longa ficha criminal; entre as agens pela polícia, diversas prisões por tráfico 736j5m
Preso por fabricar sofás “recheados” de maconha no Jardim Montevidéu, Brenno Gonçalves Rodrigues, de 33 anos, é mais um daqueles personagens que retratam os caminhos que o vício nas drogas leva.
Usuário desde os 12 anos, como ele mesmo contou a polícia, o tapeceiro é dono de uma extensa ficha criminal; já teve o nome envolvido em assassinato, prisões por tráfico e até por porte de arma.

A prisão de Brenno, feita na terça-feira (30) pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar, chamou atenção pela maneira como a quadrilha agia.
Tapeceiro há cerca de 10 anos, Brenno foi flagrando com maconha e cocaína depois que a polícia de Americana, cidade do interior de São Paulo, descobriu o esquema de tráfico e avisou a polícia sul-mato-grossense. Na casa dele, três sofás “recheados” de drogas foram encontrados prontos e embalados, mas outros dois ainda eram fabricados.
Aos policiais, o tapeceiro confessou tudo; os sofás apreendidos ali seriam enviados para Brasília, todos foram construídos por ele, com fundos falsos pensados para esconder os tabletes de entorpecente. Pelo serviço, receberia R$ 7 mil.
Foi ele também quem contou do vício e da própria ficha crimina. Revelou que usa maconha desde os 12 anos e ao longo da vida, acumulou agens por tráfico de drogas, porte de arma e por homicídio.
A vítima do crime foi adolescente João Vitor Paixão Lopes, de 17 anos. O menino foi encontrado morto no Córrego Bálsamo, há cerca de três anos. Na época, Brenno foi apontado como comparsa de Josyel Aparecido Lemos da Silva, o “Corumbazinho” – ligado a pelo menos dois homicídios na região do bairro Santo Eugênio – e do pai dele, Lauro Antonio da Silva.
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Era Brenno, segundo as investigações, o dono da arma usada para matar o adolescente. Os três, no entanto, sequer foram julgados pelo crime. Acabaram inocentados por falta de provas em 2021.
Agora, no entanto, Brenno é investigado por fazer parte de uma quadrilha especializada no tráfico de drogas. Para a polícia, ele era peça chave do grupo, justamente por ser quem escondia as cargas de entorpecente que eram enviadas para outros estados brasileiros. O tapeceiro ou por audiência de custódia na manhã desta quinta-feira (1º) e teve a prisão preventiva decretada.