STJ nega soltura de empresária suspeita de mandar matar advogado de MT 481t4j
Segundo as investigações, Maria Angélica é suspeita de contratar o executor pelo valor de R$ 40 mil. Ela está presa desde o dia 20 de dezembro 5x2c2y
A presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministra Thereza Assis Moura, negou o pedido de habeas corpus e manteve a prisão da empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, suspeita de mandar matar o advogado Roberto Zampieri, de 57 anos, no dia 5 de dezembro do ano ado, em Cuiabá.

A defesa da suspeita disse que lamenta a decisão, já que Maria Angélica preenche os requisitos para a soltura. Além disso, reafirmar que ela não tem envolvimento com a morte do advogado.
De acordo com a decisão, publicada na última sexta-feira (12), a defesa de Maria Angélica pediu para que a prisão preventiva fosse substituída por domiciliar, considerando que ela é mãe de uma criança de 4 anos e cuida do pai, diagnosticado com Alzheimer.
Além disso, a defesa também alega que a prisão temporária da empresária não é imprescindível para as investigações do caso, visto que “o depoimento já foi colhido, as armas entregues às autoridades, o aporte recolhido e celular entregue para perícia”.
Maria Angélica foi presa no dia 20 de dezembro, em Patos de Minas. Segundo a Polícia Civil de Mato Grosso, ela teria ordenado o assassinato do advogado após ter perdido uma disputa judicial por uma fazenda de cerca de 20 mil hectares, no município de Ribeirão Cascalheira, região do Vale do Araguaia. O advogado assassinado era a parte contrária na ação.
Segundo o delegado Edison Pick, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) de Cuiabá, apesar de morar em Minas Gerais, a suspeita estava em Cuiabá no dia do crime.
Desdobramento do caso 393u4o
Nesta segunda-feira (15), o coronel do Exército Brasileiro, Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas foi preso suspeito de envolvimento no crime.
Segundo as investigações, Maria Angélica é suspeita de contratar o executor pelo valor de R$ 40 mil, o intermediário despachou uma pistola calibre 9 mm, registrada em seu nome, para Cuiabá, no dia 5 de dezembro, mesma data em que ocorreu o crime.
O encontro entre o intermediador e o executor para entrega da arma ocorreu em um hotel, onde os dois ficaram hospedados na capital mato-grossense.
Roberto Zampieri foi morto com 11 tiros, na noite do dia 5 de dezembro, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. A vítima foi morta em frente ao escritório onde trabalhava. O suspeito do crime fugiu.
O suspeito de atirar e matar o advogado é Antônio Gomes da Silva que foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).