Sob os olhos de Jamilzinho, PX chora no juri pela morte do filho 2z72l
Julgamento de assassinos de Matheus Coutinho Xavier começou nesta segunda-feira (17) 32762
Depoimento do pai de Matheus Coutinho Xavier, o ex-capitão da Polícia Militar Paulo Roberto Xavier, foi marcado por emoção, questionamentos e manifestações corporais por parte do principal nome do banco de réus: Jamil Name Filho.
Inicialmente, PX, como é conhecido, iniciou fala sem deixar aflorar os sentimentos, mas quando ou a narrar a morte do filho não conteve o choro, assim como sua ex-mulher, mãe do rapaz e assistente da acusação, advogada Cristiane Almeida Coutinho.
O jovem, assassinado em abril de 2019 quando tinha 19 anos, foi fuzilado ao manobrar o carro do pai.
“Uma coisa é quando você perde o filho em um acidente. Outra bem diferente é se esses três, auxiliado pelos outros assassinos, me matassem. Não fizessem aquela covardia com o meu filho. Quando teu filho morre no seu lugar é completamente diferente”.

Ele cursava Direito em uma faculdade particular de Campo Grande, fato lembrado por PX que citou um pouco da rotina de Matheus. “Ele não era de sair, recebia todo mundo em casa”.
Diferente do comportamento que apresentou pela manhã, durante fala da delegada que participou das investigações Daniela Kades, Jamilzinho desta vez se mostrou inquieto.
Enquanto PX falava, o filho de Jamil Name conversou com a defesa, mudou a postura do corpo sentado no banco dos réus e, pela primeira vez, encarou quem estava com a palavra, olhos nos olhos.
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Tanto que após alguns minutos o juiz que comanda o julgamento, Aluízio Pereira dos Santos perguntou se o ex-capitão da PM preferiria falar sem que os três acusados da morte de seu filho estivesse presentes.
A resposta, no entanto, foi negativa. Para ver como tudo ocorreu veja a linha do tempo do primeiro dia de júri feita pela equipe do Primeira Página.