“Só matei os sete mesmo”, declara serial killer em seu 5º julgamento 1k5q56
O serial killer Cleber de Souza Carvalho, de 45 anos, está tão habituado com o júri que por mais de uma vez chamou a promotora de “vizinha” 614k69
O pedreiro Cleber de Souza Carvalho reforçou durante seu 5º julgamento não ter cometido mais nenhum assassinato além dos sete que já confessou. Nesta quarta-feira (6), o serial killer de 45 anos sentou no banco dos réus para responder pelo assassinato do comerciante José Leonel Fernandes dos Santos, 60, o primeiro dos sete a ser descoberto pela polícia.

Durante a sessão do Tribunal do Júri, a promotora Luciana do Amaral Rabelo comentou que existem outros desaparecidos com características semelhantes às vítimas de Cleber e questionou se o serial killer teria assassinado outras pessoas.
“Não. Só matei os sete mesmo”.
Serial Killer Cleber de Souza Carvalho, de 45 anos.
No depoimento, Cleber não deixou de responder uma pergunta sequer e mostrou “naturalidade” com o júri, após outros quatro julgamentos. Por mais de uma vez, ele chamou a promotora de “vizinha”, o que mostra o nível de familiaridade com os depoimentos em juízo.
A calma do serial killer 491e4j
Cleber descreveu o crime, apresentou alguns pontos que, segundo ele, estavam “errados” no inquérito policial e falou, mais de uma vez também, que se tivessem deixado ele fazer a reprodução simulada poderiam confirmar que ele estava falando a verdade.
O serial killer confessou ter matado José Leonel após pensar que ele iria pegar uma faca para atacá-lo. Cleber deu três pauladas na vítima: uma com ele em pé, outra com ele caído e a última com ele no chão. “Foi muito rápido, questão de segundos”, declarou.
Família do Leonel 4s4o71
Duas irmãs e a sogra do Leone, Maria Neuza, acompanharam o júri.
À reportagem do Primeira Página, Maria contou que José foi casado com a filha dela durante 32 anos, mas à época do crime os dois estavam separados. “Tinha ele como um filho rebelde, aquele que a gente manda fazer alguma coisa e ele faz outra”.
Maria e a filha cuidaram de todos os procedimentos para o enterro de Leonel. “Eu nunca desejei mal para ele. Nunca. Nunca quis que ele morresse dessa forma cruel”. “Nós quase morremos junto com ele quando descobrimos, eu e minha filha”, declarou.
Ainda segundo Maria, Leonel era muito conhecido porque vendia pães e tinha clientes que vinham de longe para buscar o produto. “Era amigo de todo mundo”, finalizou.