Serial killer que confessou 7 mortes tem três júris marcados para fevereiro 3rv20
O serial killer confesso está preso no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande) desde que as mortes foram descobertas, quando ele foi preso pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), em 15 de maio de 2020 b3s4f
Preso desde maio de 2020, quando confessou ser autor de 7 assassinatos, cometidos com pauladas na cabeça das vítimas – cujos corpos enterrava – Cleber de Souza Carvalho, 44 anos, o “Filé”, ainda não foi julgado por nenhum dos crimes. Mas no mês que vem, essa história tem tudo para mudar, pois três júris populares de crimes cometidos pelo serial killer estão marcados, no Fórum de Campo Grande.
No dia primeiro de fevereiro está marcada a seção referente ao homicídio qualificado de Roberto Geraldo Clariano, que ficou desaparecido de junho de 2018 até 15 de maio de 2020. Na data, os restos mortais de Roberto foram encontrados, com a ajuda de “Filé”. Estavam debaixo da terra em um terreno no Bairro Santo Amaro.

2º júri
No dia 16 de fevereiro, outro julgamento está marcado, pela morte de Timóteo Pontes Roman, encontrado sem vida em um poço do quintal da casa onde morava, na Vila Planalto.
Conforme o relato do próprio Cleber, o senhor de 62 anos havia sido vítima de golpe na cabeça com pedaço de madeira, 10 dias antes. A motivação apresentada foi uma discussão entre os dois por uma dívida feita pela vítima em nome do assassino.
Esse julgamento teve duas datas marcadas em 2021, em novembro e dezembro, mas ambas foram suspensas, primeiro a pedido da defesa, depois da acusação.

3º júri
Apenas 4 dias depois de ir ao banco dos réus pela morte de Timóteo, se confirmada a previsão da Justiça, Cleber será mais uma vez levado a júri, agora por ter matado o primo, Flavio Pereira Cece, que ficou sumido de 2015 até maio de 2020.
Para essa morte, a investigação indicou a ocorrência de desacerto entre “Filé” e o primo sobre um imóvel pertencente à família, na Vila Nasser.
“Nós estamos trabalhando de forma estratégica, dando mais ênfase no júri do dia 01 e do 22. O júri do dia 16 a defesa já tinha se preparado mas foi adiado a pedido do Ministério Público”, declarou o defensor Dhyego Fernandes Alfonso, representante legal de Cleber.

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O serial killer confesso está preso no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande) desde que as mortes foram descobertas, quando ele foi preso pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), em 15 de maio de 2020, depois de ser localizado pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar.
O caso que levou à captura do matador em série foi o homicídio do comerciante José Leonel Fernandes dos Santos, 61 anos. No dia 7 de maio, a vítima foi achada enterrado no quintal de casa, na Vila Nasser. A mulher e a filha de Cleber estava morando no lugar, enquanto ele havia fugido.
E os outros?
Cleber tem 7 processos por homicídio em andamento, quatro deles ainda em fase de instrução processual para marcação do julgamento.
Somadas, as penas possíveis podem ar de 240 anos de reclusão.