Réus dão nova cartada para tentar adiar 2º júri da Omertà em MS 5uqc
Caso a justiça de Mato Grosso do Sul negue o novo pedido, as defesas dos réus ainda podem recorrer no STJ (Supremo Tribunal de Justiça) 2154e
As defesas do ex-guarda civil metropolitano Marcelo Rios, do empresário Jamil Name Filho, o “Jamilzinho” e do policial federal aposentado Everaldo Monteiro de Assis ingressaram com um novo pedido na Justiça, para tentar suspender o julgamento que pode custar a condenação dos 3 réus, pelo assassinato de Marcel Hernandez Colombo, o “Playboy da Mansão”. O crime ocorreu em18 de outubro de 2018, em Campo Grande.

Entre os argumentos elencados pelas defesas dos acusados para sustentar o novo recurso, estão desde supostas “contradições”, “erros” e “omissões” da decisão que mandou os três a julgamento. Cabe a 2ª Vara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) analisar o recurso. Além do trio, Rafael Antunes Vieira também é acusado de envolvimento no assassinato de playboy.
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Caso a justiça de Mato Grosso do Sul negue o novo pedido, as defesas dos réus ainda podem recorrer no STJ (Supremo Tribunal de Justiça). Vale lembrar que ainda não há data para o julgamento.
Em julho a defesa do policial federal aposentado Everaldo Monteiro de Assis também pediu para que o processo sobre o assassinato fosse excluído da pauta da sessão da 2ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). O pedido, no entanto, foi negado.
O crime 4q1j6h
Marcelo Hernandes Colombo era conhecido como “Playboy da Mansão” por fazer festas barulhentas em uma casa no bairro Carandá. Chegou a ser preso por contrabando.
A morte dele, segundo as investigações da operação Omertá, desenvolvidas por força-tarefa da Polícia Civil e encampadas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) foi encomendada por Jamil Name Filho como vingança a uma confusão ocorrida anos antes em uma casa noturna da cidade.
Conforme a peça de denúncia, Jamilzinho delegou a empreitada criminosa ao ex-guarda civil metropolitano Marcelo Rios, que teve a ajuda de policial federal aposentado Everaldo Monteiro de Assis e do também ex-guarda civil metropolitano Rafael Antunes.
Esse é o segundo júri previsto da operação Omertà, em curso desde setembro de 2019, para enfrentar milícias armadas que matavam pessoas para proteger negócios ilegais, principalmente jogos de azar.