"Redes sociais não são terra sem lei", diz Moraes em visita de ministros a Cuiabá 2u2jn
Flávio Dino chamou a atenção para a personalização das decisões tomadas pelo STF, muitas vezes direcionadas aos ministros de forma individual 2h6k2n
Na manhã desta segunda-feira (18), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Gilmar Mendes participaram do seminário “35 anos da Constituição de Mato Grosso”, realizado na ALMT (Assembleia Legislativa de Mato Grosso), em Cuiabá.

Durante o evento, os ministros abordaram temas como a regulamentação das mídias sociais, o respeito às leis e os recentes ataques direcionados ao STF.
A visita acontece poucos dias após o atentado ocorrido na Praça dos Três Poderes, que resultou na morte de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, e acendeu debates sobre a segurança das instituições democráticas.
Regulamentação das redes sociais 3z6tf
O ministro Alexandre de Moraes enfatizou a necessidade de regulamentar as redes sociais, destacando que o ambiente virtual não pode estar isento de regras. Ele reforçou a importância da educação digital para evitar abusos e promover um uso responsável das plataformas.
“As redes sociais, as big techs não são terra sem lei. O que não pode ser feito na vida real, não pode ser feito na vida virtual. A lei vale para a vida real e para a vida virtual”, afirmou Moraes. Ele destacou que o aumento de ataques à democracia e o discurso de ódio nas redes sociais tornam urgente a criação de regras claras no Brasil.
O ministro Flávio Dino concordou e destacou o impacto da violência online no tecido social.
“Essa violência na política, violência nas redes, se reflete também na quebra de uma cultura da paz. Se rompem os laços interpessoais de fraternidade, que são necessários para que nós tenhamos uma sociedade sem violência”, declarou.
“Quem chega ao STF não tem medo de assombração” 254en

Os ministros também comentaram sobre o atentado ao STF, ocorrido na última quarta-feira (13), quando bombas foram lançadas na Praça dos Três Poderes. O episódio foi classificado como um ataque direto à democracia e gerou preocupação quanto à segurança do tribunal.
Flávio Dino chamou a atenção para a personalização das decisões tomadas pelo STF, muitas vezes direcionadas aos ministros de forma individual, destacando que as deliberações são feitas coletivamente pelos 11 ministros.
“Quem chega ao Supremo não tem medo de assombração”, afirmou Dino, reforçando o compromisso do tribunal com a democracia.
Gilmar Mendes também se manifestou sobre os impactos dos ataques, ressaltando a necessidade de repensar os esquemas de segurança.
“Queremos ter uma vida normal, ear com os filhos, ir ao shopping, poder ir a um restaurante, como todos. Mas um episódio como esse nos faz reflexivos, nos faz pensar que precisamos mudar”, afirmou Mendes.
Comentários (2) 3f1c4k
Não é só essa regulamentação que falta, o código criminal de 1940 . A teoria do quanto pior melhor, deveria ficar apenas na torcida do lado de fora, nunca entrar no cardápio da mesa da câmara.
LAMENTAVEL O RETROCESSO DO SER HUMANO, POIS ESTAMOS EM PLENO SECULO XXI, MAS O SER BOSSAL DE ALGUNS AINDA IMPERA EM SEUS IMPETOS, TRISTE, VERGONHOSO E REPUGNANTE.