Primeiro do ano, júri de pedreiro que matou 7 começa com esquema contra covid 395mi
Júri está sendo realizado no Fórum de Campo Grande 5g1x5v
O primeiro júri do ano não podia ser mais emblemático, marca também o primeiro julgamento de sete assassinato atribuídos a Cleber de Souza Carvalho, de 45 anos. O pedreiro assassino, que nesta terça-feira (1º) ocupa o banco dos réus para ser julgado pela morte de Roberto Geraldo Clariano, chegou ao plenário do Fórum de Campo Grande “blindado” contra a covid, com uso de máscara e também e “face shield”.
Aliás, todo o plenário foi preparado com esquema especial contra a covid-19. O sorteio dos jurados foi do lado de fora. Dentro, para manter o distanciamento entre os envolvidos no julgamento, os jurados foram colocados sentados na plateia.

A promotoria não ficou ao lado do juiz, como de costume, mas sim nós bancos geralmente destinados aos jurados. Familiares da vítima, ou mesmo do assassino confesso, não acompanham o julgamento no auditório.
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Roberto Geraldo Clariano foi morto com golpes de picareta (o cabo) e enterrado em um terreno baldio no Portal do Panamá. A motivação do crime seria uma briga durante a preparação de uma invasão ao terreno na mesma área. O corpo só foi encontrado meses depois, com a prisão de Cleber e a confissão do assassinato.
A primeira testemunha a ser ouvida, um policial militar do Batalhão de Choque, contou detalhes sobre a prisão de Cléber e a justificativa dada por ele para cometer o crime.
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Conforme o PM, quando foi preso, o assassino confesso contou que o terreno que motivou a briga com a vítima era da prefeitura, e ele convidou Roberto para invadir o lugar.
“Os dois dividiram parte da área em dois terrenos, eles limparam o primeiro e quando foram para o segundo ele sugeriu dar uma pausa. Quando a vítima estava distraída, usou o cabo da picareta para acertar o lado direito da cabeça dela”, contou.

No momento do crime, Roberto desmaiou e, acreditando que ele estava morto, o pedreiro jogou o corpo em uma cova que já havia cavado. Aos policiais, afirmou que matou porque o “amigo” já havia ado a perna nele em outro “negócio”.
Cleber foi quem apontou o local em que o corpo foi enterrado e ainda indicou que marcou o ponto exato com uma pedra. Apesar disso, Roberto só foi encontrado com uso de retroescavadeira.
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