Polícia conclui inquérito que investiga padre por estupro 2d4s3g
O delegado responsável pelo caso, Sérgio Ribeiro Araújo, pediu novamente a prisão do padr 636m2d
A Polícia Civil de Sinop, a 503 km de Cuiabá, concluiu o inquérito que investiga o padre Nelson Koch, suspeito de cometer abusos sexuais e estupro conta crianças e adolescentes em uma igreja do município. Ele chegou a ser preso no dia 17 de fevereiro mas foi solto quatro dias depois por determinação da Justiça.

O padre foi indiciado pelos crimes de estupro, estupro de vulnerável e importunação sexual de adolescente.
Ao todo, 9 pessoas foram ouvidas durante as investigações, entre elas, 5 vítimas. Uma delas, um homem que prefere não se identificar, relatou em entrevista os abusos que sofreu com o padre há 20 anos, quando ele tinha 9 anos de idade e morava em Sorriso, a 420 km de Cuiabá.
Os pais dele eram amigos do padre e, em confiança, eles costumavam deixar os dois filhos de 9 e 6 anos com o líder religioso quando iam para as festas da paróquia. Ao ver as notícias sobre a denúncia contra o padre Nelson Koch, o rapaz se sentiu motivado a contar à polícia o que aconteceu.
Depoimentos e novas provas l5n
De acordo com o delegado Sérgio Ribeiro Araújo, os relatos e as provas obtidas reforçam as suspeitas.

“Os depoimentos são muito coerentes no sentido de confirmar a autoria dos fatos. Foram ouvidos também funcionários da igreja, entre estes, outros padres. Todos achavam muito estranha essa situação envolvendo o indiciado com adolescentes, os quais frequentavam as casas paroquiais e até o dormitório dele. Nós entendemos, por conta das provas produzidas, inclusive após a soltura do padre, que há novos requisitos para decretação de nova prisão preventiva”, afirmou o delegado.
Investigação 4k5f44
A investigação começou quando a mãe de uma vítima procurou a Polícia Civil e declarou que seu filho, de 15 anos, teria sofrido os abusos sexuais em diferentes períodos. Em depoimento especial, ele afirmou que os crimes aconteceram quando ele tinha 7, 13 e 15 anos de idade.
Outro adolescente, de 17 anos, disse aos policiais que os abusos foram cometidos nos últimos três anos, sem o consentimento dele. Um dos menores de idade também disse em depoimento que o padre fez ameaças, de forma velada, dizendo ser uma pessoa de influência.

De acordo com Araújo, em entrevista preliminar, Koch disse que os abusos aconteciam com consentimento dos menores de idade. O delegado também disse que religioso chorou porque ia deixar de ser padre e afirmou que queria preservar a Igreja.
Na ocasião da prisão, o celular do religioso também foi apreendido. Mas, segundo o delegado, o aparelho foi formatado e as mensagens já haviam sido apagadas.
Outro lado 1o5c4
Em nota, a defesa do padre nega as acusações contra o religioso e afirma que ele é inocente. O advogado Márcio de Deus disse que ainda não teve o ao inquérito policial e que vai se manifestar sobre o indiciamento só depois de ter conhecimento sobre todo o conteúdo.
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*Matéria atualizada às 10h56 do dia 3 de março para correção de informações. A Polícia Civil concluiu o inquérito, mas não pediu nova prisão do padre. O Ministério Público do Estado ainda analisa o documento.