PGR pede prisão de Carla Zambelli após deputada deixar o Brasil rumo à Europa 3h1521

Deputada foi condenada a 10 anos de prisão pelo STF por invasão ao sistema do CNJ e deixou o país antes do fim do processo. 5w3q2j

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta terça-feira (3) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), após a parlamentar confirmar que deixou o país. O pedido foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator da ação em que Zambelli foi condenada por envolvimento na invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Carla Zambelli
STF condena Carla Zambelli a 10 anos de prisão. Foto: Lula Marques/Agência Brasil

A deputada foi sentenciada a 10 anos de prisão, além da perda do mandato e pagamento de R$ 2 milhões por danos coletivos. A condenação, imposta pela Primeira Turma do STF, ainda está em fase de recurso. As investigações apontam que Zambelli foi a autora intelectual do ataque hacker que tentou emitir um falso mandado de prisão contra Moraes. A ação foi executada por Walter Delgatti, também condenado no mesmo processo.

Horas antes do pedido da PGR, Zambelli afirmou, em entrevista a um canal no YouTube, que está na Europa há alguns dias. Alegou que viajou para continuar um tratamento de saúde e declarou que pedirá licença do mandato, que será assumido pelo suplente Coronel Tadeu (PL-SP). A parlamentar evitou informar em qual país está, mas justificou a escolha da Europa pelo fato de possuir cidadania italiana, o que poderia dificultar um eventual pedido de extradição.

A saída do país, dias após ser condenada pelo STF, gerou reações imediatas. O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do PT na Câmara, protocolou uma representação solicitando que a PGR adote providências para garantir a prisão preventiva da deputada. O parlamentar também pediu a inclusão do nome de Zambelli na lista vermelha da Interpol, o bloqueio de seus bens, a abertura de processo de extradição e a revogação de seu aporte diplomático.

O advogado Daniel Bialski, que atuava na defesa da deputada, comunicou sua saída do caso após ser informado de que Zambelli havia deixado o país para tratamento médico. Segundo ele, a decisão ocorreu por motivo de foro íntimo.

Ataques ao STF e nova estratégia política f5e1o

Durante a entrevista, Zambelli reconheceu que a condenação no STF influenciou sua decisão de sair do país. Criticou os ministros da Corte, questionou a Justiça Eleitoral e disse que pretende manter sua atuação política à distância, a exemplo do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se licenciou do cargo e se mudou para os Estados Unidos.

Zambelli também citou outro processo em que é ré no Supremo, relacionado ao episódio em que sacou uma arma e perseguiu o jornalista Luan Araújo em São Paulo, às vésperas do segundo turno das eleições de 2022. O julgamento já tem maioria para condená-la a mais de cinco anos de prisão, mas está suspenso por pedido de vista do ministro Nunes Marques.

Com receio de perder o controle de suas redes sociais por ordem judicial, a deputada afirmou que o conteúdo ará a ser istrado por sua mãe. Segundo ela, os perfis continuarão sendo usados para divulgar mensagens políticas e críticas ao Judiciário brasileiro. Também voltou a levantar suspeitas, sem provas, sobre as urnas eletrônicas e a segurança do sistema eleitoral.

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