Personal assume ter matado Laiz e é condenado a 25 anos de prisão 20p4o
Preso pela morte de Laiz de Jesus Cruz, de 25 anos, desde agosto do ano ado, Pabilo dos Santos Trindade, de 35 anos, foi condenado a 25 anos de prisão em Sonora – cidade a 347 quilômetros de Campo Grande. Diante dos jurados, o personal trainer assumiu pela primeira vez ser o assassino da companheira, com quem viveu por mais de quatro anos.

“Pablo Bombadão”, como era conhecido na cidade, matou e enterrou a esposa – com quem tinha um filho de 2 anos na época – no quintal da casa em que moravam juntos em agosto de 2021.
O caso só começou a ser investigado dois dias depois, quando a mãe de Laiz ligou para a polícia e avisou que não conseguia contato com a filha. As equipes foram então até a residência do casal e lá encontraram as coisas da vítima no lixo, roupas com manchas de sangue e um quarto com forte cheiro de água sanitária.
No quintal, os policiais encontraram um buraco recém-cavado e descobriram que ali estava o corpo de Laiz. Naquele dia, Pabilo negou ser o assassino da esposa, mas confessou ter sido ele a enterrar seu corpo, por medo de ser acusado do crime.

Em depoimento, o personal disse que a mulher tinha tirado a própria vida, mas todas as provas encontradas pela polícia iam no sentido contrário. Ao longo das investigações, a polícia descobriu que o suspeito chegou entrar nas redes sociais da esposa para publicar “mensagens de despedida”, só para despistar o crime.
Na segunda-feira, dia 24 de outubro, ele foi levado a júri popular em Sonora. Segundo informações do site Idest, desta vez, Palito confessou ter matado a esposa. Ele alegou ainda que toda a história contada por ele antes do julgamento foi para ganhar tempo e conseguir ser transferido de Sonora e da Região. Hoje ele está em um presídio de Campo Grande.
Foram mais de 14 horas, até que os jurados chegaram a uma decisão: Pabilo foi condenado por homicídio qualificado por motivo fútil, asfixia e do feminicídio, além dos crimes de fraude processual e ocultação de cadáver. Na sentença, a juíza Larissa Luiz Ribeiro fixou a pena em 25 anos e 6 meses de reclusão e 30 dias-multa, em regime fechado.
