Pai de Sophia quer que poderes paguem indenização de R$ 1,3 milhão por omissão 2f4v2h

Jean Ocampo ingressou com ação indenizatória elecando cada o que deu em busca de proteção à filha 3x555z

O pai da menina Sophia Ocampo, o enfermeiro Jean Ocampo, quer indenização de R$ 1,3 milhão por parte do Estado e do Município de Campo Grande, alegando omissão na rede de proteção à criança que acabou culminando na morte da criança aos dois anos e sete meses.

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Imagens mostram hematomas pelo corpo de Sophia (Foto Reprodução)

Na ação indenizatória, a defesa faz uma linha do tempo que começa um ano antes do fato, após a mãe de Sthepanie de Jesus, Delziene da Silva de Jesus, alertá-lo sobre a situação da menina.

Em mensagem enviada por aplicativo, a avó materna diz que a casa em que a garotinha vive é insalubre, com fraldas sujas espalhadas pelos cômodos, latas de cerveja e fezes de animais, além da rotina de agressividade. Sugeriu que, com a ajuda dela, Jean tentasse ficar com a guarda de Sophia.

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Sophia morreu aos dois anos e sete meses após ser vítima de maus-tratos (Foto: redes sociais)

A conversa ocorreu no dia 27 de janeiro de 2022 e serviu como ponto de partida ao que a defesa classifica como “calvário” em busca de socorro pela menor.

Veja abaixo a linha do tempo apresentada nos autos:

  • 31/01/2022 – Ida ao conselho tutelar da região Norte e, por orientação, foram à DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente) registrar boletim de ocorrência.
  • 08/02/2022 – Retornaram ao conselho tutelar e lavraram a primeira denúncia.
  • 05/05/2022 – Retornaram ao conselho tutelar pedindo respaldo à denúncia feita em fevereiro.
  • 10/05/2022 – Novamente estiveram no conselho tutelar para pedir cópia do relatório da visita feita à casa de Stephanie.
  • 20/10/2022 – Jean participou de audiência preliminar no juizado especial de Campo Grande – referente ao boletim de ocorrência registrado em fevereiro.
  • 16/11/2022 – Sophia é levada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino com hematomas no rosto, testa e pescoço, além de vômito.
  • 18/11/2022 – Sophia é levada à UPA do bairro Coronel Antonino com fratura na tíbia.
  • 22/11/2022 – Jean e o companheiro, Igor Andrade, levam Sophia à DEPCA para relatar os episódios de violência.
  • 20/12/2022 – Processo distribuído “equivocadamente”, segunda a defesa.
  • 09/01/2023 – Processo recebido pela 11ª Vara do Juizado Especial Central e distribuído, porém, somente em 07/02/2023 o processo foi enviado ao MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
  • 15/01/2023 – Jean e Igor entregam Sophia à avó materna para ear na Cidade do Natal é a criança não volta mais.
  • 26/01/2023 – Sophia é levada novamente à UPA Coronel Antonino, mas, desta vez, sem vida. Narrada a linha do tempo do último ano de vida de Sophia, a defesa, feita pela advogada Janice Andrade, alega que houve omissão dos poderes.

Nos autos estão anexadas fotos, o atestado de óbito da vítima e prints de conversas entre Stephanie e o companheiro, Christian Campoçano, evidenciando a rotina de violência a qual a menina foi submetida.

Ambos estão presos desde 27 de janeiro de 2023 e aguardam julgamento.

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Confira na íntegra a nota enviada pela prefeitura de Campo Grande:

“A Secretaria Municipal de Saúde instaurou um processo de sindicância referente a este caso que foi encerrado no fim do ano ado e encaminhado às autoridades competentes. Em decorrência do objeto e visando a proteção à vítima, o processo permanecerá em sigilo, estando sob competência, no momento, do Ministério Público e Polícia Civil. Desta forma, a pasta irá se manifestar somente nos autos do processo”.

A reportagem também entrou em contato com o governo de Mato Grosso do Sul, mas até atualização dessa matéria não obteve retorno.

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Comentários (1) 3kf3p

  • Osana

    Deixo, minha indignação com a justiça sul-mato-grossense, pois sou avo, atravesso o mesmo problema com meus dois netos, porém os hematomas são psicológicos, acompanhado de alienação parental e medida protetiva, tem 03 anos essa situação e a juíza nada faz, audiências adiadas, petições negadas, e que queremos é somente que determine que meus netos possam ir para o psicólogo. Não quero meus netos, desestruturado emocionalmente,sindome de pânico e outros por culpa de uma justiça lenta e alienda

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