Operação Tromper: Justiça mantém prisões de Claudinho Serra e assessores 1g2v5r

O rombo aos cofres públicos chega a R$ 20 milhões, segundo investigação do Gaeco 7494m

A Justiça manteve as prisões do ex-vereador Claudinho Serra (PSDB), bem como de seus assessores Carmo Name Júnior e Cleiton Nonato. Todos aram por audiência de custódia na manhã desta sexta-feira (6), após serem presos na 4ª fase da Operação Tromper. Uma nova análise judicial ocorrerá dentro de 90 dias.

Claudinho Serra faz juramento durante ato de posse como vereador de Campo Grande (Foto: Reprodução/TV Câmara CGMS)
Claudinho Serra durante posse como vereador de Campo Grande (Foto: Reprodução/TV Câmara CGMS)

Os três já haviam ado por cárcere na terceira etapa da Tromper, deflagrada em abril do ano ado. Junto a outras 17 pessoas, são apontados como parte de esquema de desvio de verba pública na prefeitura de Sidrolândia. Para isso usavam licitações e contratações fraudulentas.

O rombo aos cofres públicos chega a R$ 20 milhões, segundo investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). As novas prisões foram decretadas porque, segundo os investigadores, mesmo com alvos denunciados e monitorados, a atuação da organização criminosa permaneceu ativa.

Em nota emitida nesta quinta-feira (5), a defesa do ex-legislador afirmou que:

“Cláudio Serra Filho está afastado da vida pública e não ocupa mais cargo político. Está sob monitoramento eletrônico, fazendo uso de tornozeleira desde 26/04/2024, ou seja, há 14 meses. Neste período, não foi comunicada a prática de crime e não houve violação das medidas cautelares. Não existem motivos para uma nova ordem de prisão. A defesa aguarda ter o aos autos para se manifestar a respeito do conteúdo da investigação”.

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Claudinho é apontado como mentor da organização que teria começado quando esteve à frente da Secretaria de Fazenda de Sidrolândia, cidade então comandada pela sogra, Vanda Camilo (PP), em 2021.

Quando foi preso pela primeira vez, o tucano havia acabado de se tornar titular na Câmara Municipal de Campo Grande. No entanto, mesmo com prisão domiciliar decretada 23 dias depois, não retornou ao Legislativo.

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Em abril de 2024, o juiz criminal Fernando Moreira Freitas da Silva, aceitou a denúncia feita pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) contra os 21 investigados, os tornando réus no processo que envolve o esquema de corrupção na prefeitura.

No documento, o juiz reforçou que há “prova da materialidade dos crimes” e “indícios suficientes da autoria” na denúncia feita pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul com base nas investigações do Gaeco.

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