Operação Omertà: apontado pelo Gaeco como gerente de milícia, policial ganha liberdade 1p3e3h

Ele ainda precisa cumprir outras medidas cautelares, como uso de tornozeleira 4g3759

Preso desde a primeira fase da Operação Omertà, em setembro de 2019, o policial civil Márcio Cavalcanti da Silva conseguiu a liberdade, em decisão judicial de quarta-feira (4). O despacho estabelece fiança de R$ 12 mil, além do monitoramento via tornozeleira eletrônica.

Conhecido como “Corno”, o policial foi apontado como o “gerente” da milícia armada responsável por ao menos quatro execuções em Campo Grande. Ele está na penitenciária federal de Mossoró (RN), para onde foi transferido desde a descoberta de plano para atentado a autoridades.

Marcio Corno
Marcio Cavalcanti da Silva, policial réu na Operação Omertà, que ganhou a liberdade apos 31 meses. (Foto: Redes sociais)

A decisão atendeu um pedido da defesa de Márcio e foi assinada pelo juiz Roberto Ferreira Filho, titular da 2ª Vara Criminal. No documento, o magistrado reforça que o policial é réu em três processos originários da Omertà, mas já foi absolvido em dois deles: o primeiro sobre a apreensão de um arsenal e o segundo do crime de obstrução de justiça.

O Primeira Página procurou a defesa de Márcio Corno, que informou apenas que até ontem ele ainda não havia sido solto.

“Saúde frágil” 5sgf

“Destaco em conformidade com os documentos acostados, que o requerente é primário, possui bons antecedentes e residência fixa, que, por si só, não garantem a revogação da prisão preventiva, mas apontam para condições pessoais favoráveis do requerente a eventual substituição da medida, já que não haveria risco de reiteração delitiva ou mesmo de fuga. Aliado a todas essas questões, o estado de saúde do requerente, que é idoso na forma da lei (66 anos), demanda cuidados”, escreveu o magistrado ao determinar a soltura.

No documento, Roberto Ferreira Filho lembra que o policial é réu em três processos originários da Omertà, mas já foi absolvido em dois deles: o primeiro sobre a apreensão de um arsenal em maio de 2019, e o segundo do crime de obstrução de justiça.

O terceiro processo, segundo o próprio juiz, apura o crime de organização criminosa e já está em fase final de instrução processual. Essa é “ação-mãe” da operação Omertà, com duas dezenas de réus, na qual “Corno” é apresentado como um dos responsáveis pelo núcleo de gerência de ações à margem da lei, que vão da corrupção policial até a encomenda de execuções com armamento pesado.

O Primeira Página procurou a defesa de Márcio Corno, que informou apenas que até ontem ele ainda não havia sido solto.

Regras

Além da fiança e da tornozeleira eletrônica, ficou estabelecido ao réu o veto à mudança de endereço sem comunicação ao juízo, a obrigatoriedade de pedir autorização para viagens e o comparecimento a todos os atos que for intimado. Márcio Cavalcanti da Silva também está proibido pela Justiça de

A medida cautelar de proibição de manter contato com testemunhas e corréus dos processos originados da operação Omertà.

Afastado da polícia 65m5h

O investigador está afastado da Polícia Civil e assim continuará. No entendimento do Juiz, essa medida é necessária para preservar as apurações e impedir cometimento de novos ilícitos. Continua recebendo salário normalmente, de R$ 9 mil brutos.

Durante todas as manifestações defensivas, o policial argumentou que era amigo da família Name, tida como chefe do esquema criminoso e prestava serviços pontuais, alegando inocência.

Como a decisão de soltura é de primeiro grau, o Gaeco poderá recorrer.

Leia mais: 3w3773

FALE COM O PP 6s423v

Para falar com a redação do Primeira Página em Mato Grosso do Sul, mande uma mensagem pelo WhatsApp. Curta o nosso Facebook e nos siga no Instagram.

Leia também em Justiça! 12t4d

  1. Mecânico atropelado por caminhão de empresa fecha acordo de R$ 300 mil y4t12

    Um mecânico de Água Boa, que foi atropelado pelo caminhão da empresa...

  2. Ricker Maximiano de Moraes, um policial militar de 35 anos, é suspeito de matar esposa em Cuiabá. (Foto: Reprodução)

    Justiça decide manter preso PM investigado pela morte da mulher após audiência 56603h

    A prisão em flagrante do policial militar Ricker Maximiano de Moraes, de...

  3. PM suspeito de matar mulher estava afastado por transtorno psiquiátrico, diz defesa 2k4a3h

  4. Estudante que matou corredora pagará pensão à filha da vítima 361u6d

    A decisão, em caráter liminar, foi proferida pelo juiz Flávio Saad na...

  5. Ex-vereador é condenado por violência política de gênero contra colega em Lucas do Rio Verde 2q1f26

    O ex-vereador Marcos Manoel Barbosa (PTB), conhecido como Marcos Paulista, foi condenado...

  6. Após protesto, Justiça determina transferência de mulher internada em UPA de Sorriso 53qz

    A Justiça concedeu uma decisão urgente na tarde desta quinta-feira (22), determinando...