Omertà: quatro réus vão a júri popular pela morte do 'Playboy da Mansão' 3z1158

Crime investigado pela operação Omertà ocorreu em outubro de 2018 em um restaurante em Campo Grande 592w2v

A Justiça pronunciou nesta terça-feira (22) quatro réus da operação Omertà pela morte de Marcel Costa Hernandes Colombo, o “Playboy da Mansão”, e pela tentativa de homicídio de Tiago do Nascimento Bento. Os acusados são o empresário Jamil Name Filho, o ex-guarda civil metropolitano Marcelo Rios, o policial federal aposentado Everaldo Monteiro Assis e o ex-guarda civil metropolitano Rafael Antunes Vieira. Todos estão presos desde que operação de combate a milícia armada e à exploração de jogos de azar foi deflagrada, em setembro de 2019.

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O magistrado determinou que Jamil, Marcelo e Everaldo sejam julgados por homicídio qualificado por motivo torpe. (Foto: reprodução).

O crime contra as duas vítimas ocorreu em outubro de 2018 em um restaurante em Campo Grande. O suspeito de executar “Playboy”, Juanil Miranda Lima, continua foragido. Na sentença de pronúncia, o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluizio Pereira dos Santos, determinou a suspensão do processo e do prazo de prescrição em relação a ele. Segundo a investigação, a suspeita é que a arma usada no crime tenha sido levada por ele.

O magistrado determinou que Jamil, Marcelo e Everaldo sejam julgados por homicídio qualificado, por motivo torpe e sem meio de defesa. Os três também vão responder por tentativa de homicídio com as mesmas qualificadoras em relação a Thiago, que foi atingido por um tiro na perna e sobreviveu. Já Rafael Antunes vai responder por porte de arma.

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Antes da decisão do magistrado, todas as defesas se manifestaram, alegando inocência e, ainda, questionando a validade das provas apresentadas pela força-tarefa. Agora, com a pronúncia, ainda pode haver questionamento nas instâncias superiores. Com esse despacho, o grupo investigado na Omertà a a responder a três assassinatos judicialmente.

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A operação Omertà, ofensiva de uma força-tarefa do MPMS (Ministério Público Estadual) e polícias contra milícia armada que agia em Mato Grosso do Sul.

A ação é considerada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) do MPMS um divisor de águas no enfrentamento as organizações criminosas no estado. A investigação a cargo da força-tarefa resultou na apresentação de 25 ações à Justiça. Mais de cem pessoas foram implicadas nesses processos, que vão de crimes de ameaça, am por exploração do jogo e de azar, no caso o bicho, e chegam até tráfico de armas e assassinatos.

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