MPF investiga padre por intolerância religiosa durante missa em MS 1i305
A fala problemática do padre gaúcho Paulo Santos aconteceu durante uma missa na Paróquia São Francisco de Paulo, em Nova Andradina 1s226
O MPF (Ministério Público Federal) investiga o caso envolvendo o padre gaúcho Paulo Santos que, durante uma missa em Nova Andradina, associou as enchentes no Rio Grande do Sul ao satanismo e bruxaria.

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Conforme o MPF, a denúncia chegou no dia 20 de maio como “preconceito religioso por parte de um pároco do município de Nova Andradina, Mato Grosso do Sul”.
A denúncia foi distribuída no dia seguinte, 21 de maio, a um dos membros do MPF que atua na Procuradoria de Dourados.
“E, então, foi autuada uma Notícia de Fato para apuração de suposta prática de crime previsto no artigo 20 da Lei n° 7.716/1989 (praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional). Após a autuação, conforme o ato normativo que disciplina a instauração e tramitação da notícia de fato no âmbito do Ministério Público – Resolução CNMP n° 174/2017 – tem início a contagem do prazo de 30 dias, prorrogável por até 90 dias, para que o membro possa colher informações preliminares e então delibere sobre a instauração de eventuais procedimentos”.
Nota do MPF (Ministério Público Federal)
Satanismo e bruxaria 2a1w17
Na missa, o padre afirma que “o Rio Grande do Sul, há muito tempo abraçou a bruxaria e o satanismo”. Ele complementa dizendo que “não é só um povo fragilizado, precisando de água e de comida, mas também está precisando de força espiritual porque perdeu a pouca que tinha”.

A reportagem entrou em contato com a Diocese de Naviraí, responsável pela paróquia de Nova Andradina. Em resposta, disseram que não têm interesse em falar sobre o assunto. Porém, o bispo soltará uma nova em breve nas redes sociais da entidade.