MP vai investigar a participação de bolsonaristas de MS em ataques golpistas 4uc68

Nesta sexta-feira (13/1), o grupo de trabalho realizou a primeira reunião para tratar das atribuições e parâmetros de atuação 2b1v45

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) montou um grupo de trabalho para investigar a participação de moradores do estado nos ataques à sede dos três poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. A portaria que institui a força-tarefa para acompanhar as repercussões em âmbito estadual decorrentes dos atos golpistas, foi assinado pelo procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, Alexandre Magno Benites de Lacerda. Mato Grosso do Sul tem ao menos oito moradores presos em Brasília (DF) depois dos ataques.

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Moradores de Mato Grosso do Sul que estão presos em Brasília. (Foto: Redes Sociais)

“Tem pessoas que têm a sua ideologia, a sua forma de manifestar e quanto a isso, nós não estamos contrário, mas nós somos contrário a pessoas que queiram destruir as instituições, desrespeitar ou que queiram polir a democracia e instituir um regime que não é previsto na constituição”, afirma.

A portaria foi criada após a reunião extraordinária do CNPG (Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União), na última terça-feira (10/1), que deliberou entre outros pontos, a necessidade de criação de uma comissão de parametrização e uniformização das ações do Ministério Público brasileiro pelo Conselho, para reforçar a unidade da atuação em todo o território nacional frente aos atos criminosos praticados em Brasília.

Segundo Lacerda, os responsáveis serão devidamente punidos.

“Qualquer pessoa que insista em fazer atitudes com a ação ou omissão, tal como ocorreu em Brasília, tente repetir esses atos, quer seja em Brasília ou em qualquer cidade do Brasil, será responsabilizado com muita severidade. Isso o Ministério Público vai fazer o seu papel”.

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O procurador geral de Justiça cita que a força-tarefa no estado é composta por centros de investigação e inteligência, como o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), coordenadorias e promotores criminais.

Em Mato Grosso do Sul, o grupo irá atuar de forma conjunta com outras instituições de segurança do Estado, bem como de outras unidades da federação, observando as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Justiça e pelo CNCOC (Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas).

Conforme o chefe do Ministério Público Estadual, os trabalhos conduzidos pelo grupo utilizarão todo aparato de inteligência da instituição para investigar e identificar as pessoas que participaram do ato e continuam articulando novas manifestações antidemocráticas.

“É bom deixar claro que o Ministério Público é uma instituição apartidária. Nós não temos amor pela esquerda, nem pela direita. Nós temos amor pela sociedade e pelas instituições que representamos. Então, Mato Grosso do Sul é sim um estado com grande número de pessoas que fizeram algo que está sendo investigado e possivelmente serão responsabilizadas. Então, Mato Grosso do Sul tem sim um papel importante nessa investigação nacional e nós faremos a nossa parte”, frisa.

De acordo com Lacerda, o limite para as manifestações são as leis e o respeito ao próximo. 

“Não dá para você acreditar que é liberdade de expressão você agredir pessoas, ameaçar pessoas, destruir prédios públicos, achar que isso está correto e isso não vai ser responsabilizado”, comenta.

Lacerda ainda acrescenta.

“Essa força-tarefa [busca] repreender aqueles que de fato são os principais financiadores e organizadores e conscientizar a população do respeito pelas regras do jogo. Eleição tem a cada quatro anos e nós temos que respeitar isso”, destaca o procurador geral de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso do Sul.

Nesta sexta-feira (13/1), o grupo de trabalho realizou a primeira reunião para tratar das atribuições e parâmetros de atuação.

Foram designados para compor o referido grupo: o Procurador-Geral Adjunto de Justiça Institucional, Paulo César Zeni; a Coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), Procuradora de Justiça Ana Lara Camargo de Castro; a Assessora Especial do Procurador-Geral de Justiça, Promotora de Justiça Cristiane Mourão Leal Santos; o Coordenador do  Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais e do Controle Externo da Atividade Policial (CAOCRIM), Procurador de Justiça Helton Fonseca Bernardes; a Coordenadora do Núcleo Criminal (NUCRIM), Promotora de Justiça Renata Ruth Fernandes Goya Marinho; e o Coordenador do Centro de Pesquisa, Análise, Difusão e Segurança da Informação (CI), Promotor de Justiça Ricardo de Melo Alves.

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