MP denuncia 4 por morte de sargento da PM em Pedra Petra 1p1e1i
Consta na denúncia, que os acusados são integrantes de organização criminosa e mataram o policial para controlar o tráfico na região b6h6n
O MPMT (Ministério Público de Mato Grosso) denunciou quatro pessoas por homicídio qualificado, na última na sexta-feira (12), por ter matado o sargento da Polícia Militar Djalma Aparecido da Silva. O crime ocorreu em Pedra Preta, a 243 km de Cuiabá, em janeiro deste ano.

Os denunciados são: Paulo Ricardo da Silva Ferreira, João Victor Procópio dos Santos, Yan Michael Anchieta da Costa e Luan da Silva Santos, que vão responder também pelo crime de organização criminosa. Eles estão presos preventivamente.
A defesa de Paulo Ricardo da Silva Ferreira informou está trabalhando para provar a inocência do cliente. “O nome envolvido nessa investigação por aparecer dirigindo o veículo que supostamente foi utilizado na prática do crime, porém os registros do mesmo dirigindo o veículo são de muito antes da ocorrência do crime. Aliás, no relatório final, para o delegado, o nosso cliente teria apenas participado da logística”, disse em nota.
A reportagem tenta contato com a defesa outros citados.
Segundo o MP, o homicídio qualificado foi cometido no dia 22 de janeiro deste ano, por volta das 17h30, na Avenida Frei Servácio, em frente ao Centro de Eventos Alexandrina, no município de Pedra Preta. A vítima foi atingida por diversos disparos de arma de fogo de calibre , armas com força de mais de 407 joules.
Consta na denúncia, que os acusados são integrantes de organização criminosa. Para dominar o monopólio do tráfico de drogas na região, teriam agido contra o policial militar.
Segundo o MPMT, as investigações revelaram que o sargento da PM estava sendo monitorado pelos integrantes da organização criminosa desde o dia 03 de dezembro até o dia 22 de janeiro, data do crime. O Policial Militar também atuava na cidade de Alto Taquari.
As investigações apontaram ainda que os autores dos disparos estavam em um veículo Renault Sandero, que posteriormente foi localizado parcialmente queimado, no bairro Monte Orebe.
O homicídio, conforme o MPMT, foi cometido por motivo torpe, com a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima e para assegurar a impunidade no crime de tráfico de drogas. Sustenta ainda, que as condutas dos denunciados ainda resultaram em perigo comum, já que foram efetuados inúmeros disparos de arma de fogo em local público em horário em que havia um grande fluxo de pessoas.
Além dos quatro denunciados, uma quinta pessoa também teria participado do crime. Graciel da Silva Muniz, que era irmão de Luan da Silva Santos, morreu durante confronto com a PM na operação que resultou na prisão dos envolvidos no crime.