Motorista bêbado que atropelou mãe e bebê cumpre pena por estupro 683kl
O motorista preso em flagrante por atropelar mãe e bebê de seis meses em Guia Lopes da Laguna – cidade a 216 quilômetros de Campo Grande – já foi condenado a seis anos por estupro e cumpre pena no regime semiaberto. Paulo Alberto Gonçalves Fernandes, de 29 anos, também já foi parar na cadeia por […] 2d3y68
O motorista preso em flagrante por atropelar mãe e bebê de seis meses em Guia Lopes da Laguna – cidade a 216 quilômetros de Campo Grande – já foi condenado a seis anos por estupro e cumpre pena no regime semiaberto. Paulo Alberto Gonçalves Fernandes, de 29 anos, também já foi parar na cadeia por causar outro acidente embriagado. Nesta quarta-feira (20), ele teve a prisão preventiva decretada.

O estupro aconteceu em 2011. Nessa época, como consta no processo, Paulo era militar do Exército Brasileiro, mas hoje se apresenta como operador de máquinas. Ele foi preso logo depois de render uma estudante de 23 anos no caminho da escola e abusar dela em uma região afastada da cidade. Na fuga, no entanto, deixou a carteira cair com todos os documentos. A vítima a encontrou e levou até a delegacia.
Em depoimento, a jovem contou que eram quase 19 horas quando foi abordada. ava por uma rua escura, no caminho que fazia todos os dias para ir as aulas, no momento em que foi surpreendida pelo suspeito em uma moto. Com ameaças e violência, a forçou subir na moto e a levou para um lugar ermo.
Na meio de uma matagal, Paulo estuprou a jovem. Ela gritou por socorro mesmo sem nenhuma casa por perto, o que fez o então militar do exército fugir rapidamente. Na pressa para escapar da punição pelo crime, deixou a carteira com todos os documentos para trás.
A vítima encontrou os documentos. Ela conseguiu ligar para uma amiga e foi resgatada das margens de uma estrada. Foi levada direto para a delegacia e mesmo muito abalada, entregou a carteira dele aos investigadores, contou detalhes do crime e mais tarde, reconheceu Paulo como o autor dos abusos.
Ele tentou negar, afirmou que teve um breve relacionamento com a vítima e ficou com ela de forma consentida no dia, às margens da estrada, no meio de um mato alto. A versão não convenceu e todas as provas e depoimento reunidos pela polícia indicaram que Paulo não tinha absolutamente nada com jovem antes do estupro. Por isso, foi condenado.
A sentença foi confirmada em 2017 e definiu uma pena de seis anos no regime semiaberto. Paulo ainda cumpre a punição.
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Anos depois, já em 2013, Paulo voltou a ser preso. O motivo foi o mesmo que o levou a cadeia nessa terça-feira, dia 19 de julho: causar um acidente embriagado.
Era 6 de novembro, por volta das 22h40. Paulo pilotava uma motocicleta de origem estrangeira pela MS-384 e atingiu a traseira de uma carroça. O homem que estava nela foi arremessado e sofreu politraumatismo. Mesmo diante da gravidade do acidente, o motociclista fugiu a pé, sem prestar socorro.
Acabou preso um quilômetro depois. Detido, confessou que havia bebido e que não tinha CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
A história se repetiu nesta terça-feira. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento do atropelamento. A mulher caminhava na companhia de uma criança e empurrava um carrinho de bebê, quando o veículo se aproximou e atropelou a família. Depois, fugiu sem prestar socorro a mãe e filha.

Ele foi encontrado logo depois por policiais militares, na casa em que morava com a namorada. No local, o condutor apresentava fala alterada e, de acordo com o boletim de ocorrência, andava de forma irregular. Ele foi convidado a fazer o teste do bafômetro, que teve como resultado 0,92 mg/l de álcool em seu organismo.
Ele ainda confessou não ter CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e foi preso em flagrante. Paulo ou por audiência de custódia e teve a preventiva decretada. Ou seja, não há prazo para ser liberado.
“Há indícios suficientes de autoria, sobretudo pela farta documentação carreada aos autos. Além da presença da materialidade do delito e os indícios suficientes de autoria, revela-se necessária a prisão cautelar da investigada para a garantia da ordem pública, uma vez que o delito a ela imputado possui extrema gravidade concreta, já que aparentemente, as vítimas do acidente sofreram lesões graves”, escreveu a juíza Melyna Machado na decisão.
Enquanto isso, mãe e bebê se recuperam. A mulher recebeu atendimento médico e foi liberada, mas a filha foi transferida para a Santa Casa de Campo Grande e continua internada. Segundo os médicos, a menina está bem, mas como não tem parentes na Capital, a equipe preferiu manter a internação por mais 48 horas para garantir todo o e a bebê.