Moraes vota contra Trutis em processo de próprio atentado 4s2h6f

Trutis disse não acreditar se tornar réu nessa denúncia da PGR e do delegado da Polícia Federal. q472j

Depois do voto da relatora Rosa Weber, do processo do deputado Loester Trutis (PL-MS) sobre ter forjado próprio atentado a bala, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes votou nesta segunda-feira (8) para transformar o parlamentar em réu.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) o acusou pelos crimes de comunicação falsa de crime, porte ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo. A relatora iniciou o julgamento, na sexta-feira (5), no plenário virtual – quando os ministros depositam seus votos no sistema eletrônico – e deve terminar em 15 de agosto.

Atentado Trutis
Carro do deputado federal Loester Trutis (PL-MS) com marcas de tiros, segundo publicação dele (Foto: Redes Sociais)

O deputado bolsonarista disse não acreditar se tornar réu nessa denúncia da PGR e do delegado da Polícia Federal. Mas que se o desfecho for o processo judicial, o parlamentar terá a possibilidade de provar sua inocência. Trutis atribui a denúncia a um movimento político contra o Bolsonaro.

“A gente acha que houve uma série de erros no inquérito policial como sumiço de provas, reforma do carro que deveria ter sido preservado, a formatação do GPS, vários fatores que induziram à relatora Rosa Weber ao erro e o voto de hoje do Alexandre de Moraes a gente já esperava por acreditar que exista um certo ativismo judiciário contra os deputados bolsonaristas. Veja o que acontece com o próprio Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, com o Flávio [Bolsonaro], com a Carla Zambelli, com o próprio presidente Bolsonaro, com o Silveira e agora eu. Mas eu acredito que nem torne réu porque faltam todos os outros ministros para votarem. Mas caso isso aconteça, a gente vai ter a chance de apresentar as provas desse absurdo já que nessa fase do processo a gente não tem esse requisito do processo ainda. A própria Rosa Weber descrever no final do voto dela, que o fato dela querer que eu me torne réu não significa que ela acredita no mérito do processo e, sim, que tudo deve ser averiguado nos mínimos detalhes, inclusive as denúncias que a gente fez sobre os sumiços de provas e do cunho político que que o processo tomou”, afirmou Loester Trutis à reportagem.

Rosa Weber é relatora do caso no STF e disse ver indícios de que o deputado tentou explorar o episódio politicamente para promover bandeiras como porte de armas e a autodefesa por civis. Se Loester Trutis for convertido em réu, a decisão sobre uma eventual condenação deve ser tomada em outro julgamento, ainda sem data.

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Caso Trutis 4l53p

O caso começou a ser investigado em novembro do ano ado, quando o deputado bolsonarista afirmou ter sido vítima de uma “emboscada” na rodovia BR-060, entre Sidrolândia e Campo Grande. O carro que era dirigido por um assessor foi atingido por tiros nos vidros traseiros e na lateral.

O próprio parlamentar postou imagens do veículo nas redes sociais e se dirigiu à Superintendência da Polícia Federal, onde formalizaram a denúncia de suposta tentativa de homicídio. No entanto, o parlamentar ou a investigado. Segundo a Polícia Federal, o atentado não ocorreu, portanto, não houve crime contra ele.

Deputado federal Loester Trutis (PSL-MS) (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Deputado Loester Trutis (PL-MS) disse que tudo é uma questão política para atingir o Bolsonaro (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

De acordo com Rosa Weber, o caso deve ser julgado pelo STF porque há uma conexão entre os fatos e a atividade parlamentar. Para a relatora, não há indicações de que “o alegado atentado contra a vida do parlamentar pudesse ser motivado por causas pessoais”.

Rosa Weber disse que as investigações trouxeram indícios “robustos” a partir de laudos periciais do de exame de local, dos resíduos de disparo de arma de fogo, de informática e de balística. Também foram feitas diligências de campo, pesquisas em bancos de dados, reprodução simulada dos fatos e tomadas de depoimentos.

Laudos técnicos apontaram, por exemplo, que seria extremamente improvável que Loester não tivesse sido atingido por um dos tiros se a tentativa de homicídio tivesse ocorrido.

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