“Mistério” e “Capetinha” vão a júri em junho por morte no tribunal do crime u4i
A vítima, Alemãozinho, foi executada em dezembro de 2019. Outros três envolvidos no crime já foram julgados em abril 6x330
O julgamento de dois dos cinco homens acusados de matar e esquartejar Sandro Lucas de Oliveira, o Alemãozinho, em dezembro de 2019, já tem data marcada. Sidnei Jesus Rerostuk, o “Capetinha” e Eder de Barros Vieira, conhecido como “Mistério”, sentam no banco dos réus no dia 8 de junho. Os outros três suspeitos do crime foram a júri no dia 13 de abril e acabaram inocentados do homicídio.

Cinco homens foram apontados pela polícia como responsáveis por sequestrar e matar Alemãozinho no conhecido “tribunal do crime”. Todos os réus foram mandados para júri pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, mas as defesas de Sidnei e Eder recorreram da decisão. Enquanto os tribunais superiores analisavam as provas, os outros três acusados foram julgados.
Os três foram absolvidos do homicídio, mas foram condenados pelos crimes de organização criminosa e cárcere privado. Rafael Aquino de Queiróz, o “Professor” foi sentenciado a cinco anos de reclusão. Adson Vitor da Silva Faria, o “Ladrão de Almas”, e Eliezer Nunes Romero, o “Maldade”, tiveram redução de três meses na pena porque eram menores quando cometeram os crimes. Pegaram quatro anos e seis meses cada.
Com a decisão dos recursos, que manteve o julgamento, o caso se aproxima do fim. Eder e Sidnei vão a júri no dia 8 de junho, a partir das 8 horas, em Campo Grande.
Assim como os outros três réus, Eder e Sidnei são integrantes da facção. “Mistério” desempenhava função de liderança, era “geral do cadastro”, cargo que cuida de arregimentar novas pessoas para o grupo criminoso. Hoje, os dois estão presos na Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira, em Campo Grande.
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Esse é o quarto júri marcado sobre o caso. O primeiro deveria no dia 13 de outubro, com Rafael, Adson e Eliezer, mas um problema de comunicação com o Agepen (Agência Estadual de istração do Sistema Penitenciário) impediu que a escolta levasse os réus no horário marcado. Depois de um atraso de mais de uma hora, o júri foi cancelado.
Em fevereiro, uma nova tentativa para o julgamento foi feita. A data foi marcada para 9 de fevereiro, mas também não aconteceu.
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Alemãozinho desapareceu no dia 8 de dezembro de 2019.
Havia a suspeita de que o rapaz era mais um sentenciado à morte pelo “tribunal do crime”, as sessões de justiçamento perpetradas por uma facção paulista, que age dentro e fora dos presídios. tornadas comuns nos últimos anos, até com gravação em vídeo de cenas cheias de sangue.
Sandro Lucas, foi “condenado” a morte apenas por vender drogas a facção rival. Ele estava em liberdade condicional, justamente pelo crime de tráfico de drogas.