Mercado do Porto: interdição parcial não impede vendas no fim de ano, diz presidente k1t1b
A decisão foi tomada após a identificação de diversas irregularidades, como instalações elétricas precárias e falta de aterramento, que colocavam em risco a segurança de todos que frequentam o local. 666o13
A interdição parcial do Mercado, nesta quinta-feira (26), obriga os comerciantes a buscarem novas alternativas para atender os clientes no fim de ano. A mudança para a obra da segunda etapa, ainda sem previsão de conclusão, é a solução encontrada por muitos.

De acordo com o presidente da Associação do Mercado do Porto, Jorge Antônio Lemos Júnior, a mudança para o novo espaço não vai fazer com que os comerciantes deixem de atender os clientes.
“Acabou se dando a interdição parcial das tendas, onde os permissionários estavam trabalhando e atendendo os clientes, então estamos com prazo para desocupar a área, visto que vamos ter que mudar para o local novo, ainda inacabado, praticamente forçados. Vamos ter que fazer os ajustes trabalhando lá dentro”.
Segundo o presidente, os ajustes serão feitos, preferencialmente, à noite.
Entenda a interdição 6s206u
O Mercado do Porto, em Cuiabá, teve parte de suas operações interrompidas nesta quinta-feira (26) por determinação do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT). A decisão foi tomada após a identificação de diversas irregularidades, como instalações elétricas precárias e falta de aterramento, que colocavam em risco a segurança de todos que frequentam o local.
Nesta manhã, o vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa foi preso no local. De acordo com informações preliminares, a prisão ocorreu após uma denúncia de descarte irregular de lixo em uma obra realizada em um local de Preservação Permanente .
A área interditada corresponde à estrutura provisória que abriga parte dos comerciantes. Segundo o Corpo de Bombeiros, a medida foi adotada devido às irregularidades encontradas no local, que comprometem a segurança dos comerciantes e frequentadores do espaço.
Durante a vistoria, os bombeiros militares verificaram diversas inconformidades que representam risco, como instalações elétricas precárias em desacordo com as normas regulamentares e o não aterramento adequado das estruturas metálicas, o que pode ocasionar choques elétricos e outros tipos de acidentes.
Conforme a Dema (Delegacia Especializada de Meio Ambiente), o vice-prefeito inspecionava a fase final das obras do Mercado Antônio Moisés, situado no bairro Porto. O flagrante foi feito com uso de algemas e o vice-prefeito foi encaminhado para a delegacia.
A situação foi motivada por uma queixa relativa ao descarte inadequado de restos da construção. No local constatou-se que uma porção de revestimentos, oriundos da obra, foi depositada provisoriamente na área externa do local, com retirada agendada para ocorrer ainda hoje.
O caso está sendo acompanhado de perto pelo procurador-geral do município.
Veja a nota na íntegra do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso:
O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) interditou parcialmente, nesta quinta-feira (26.12), o Mercado do Porto Antônio Moisés Nadaf, conhecido como Mercado do Porto, em Cuiabá. A medida foi adotada devido às irregularidades encontradas no local, que comprometem a segurança dos comerciantes e frequentadores do espaço.
A interdição abrange a área onde está instalada a estrutura provisória do mercado, onde operam alguns permissionários. A ação foi realizada após vistoria da equipe da Seção de Fiscalização da Diretoria de Segurança Contra Incêndio e Pânico (DSCIP).
Durante a vistoria, os bombeiros militares verificaram diversas inconformidades que representam risco, como instalações elétricas precárias em desacordo com as normas regulamentares e o não aterramento adequado das estruturas metálicas, o que pode ocasionar choques elétricos e outros tipos de acidentes.
Nota da prefeitura 6v392z
O prefeito Emanuel Pinheiro criticou a detenção do vice-prefeito José Roberto Stopa durante uma vistoria nas obras do Mercado do Porto, classificando a ação como uma “grande injustiça”.

Stopa foi conduzido pela Polícia Ambiental sob acusação de crime ambiental, o que, segundo o prefeito, é uma acusação desproporcional e injusta.
Pinheiro defende a qualidade das obras e afirma que o descarte de resíduos da construção civil não representa um dano ambiental significativo, especialmente em comparação com outros problemas ambientais mais graves.
O prefeito destacou o avanço das obras, que incluem a instalação de climatizadores, melhorias na infraestrutura e a criação de um espaço mais moderno e seguro para os feirantes.
As novas instalações do Mercado do Porto oferecerão mais conforto e melhores condições de trabalho para os comerciantes, além de um ambiente mais agradável para os visitantes.
A prefeitura também planeja utilizar as antigas tendas provisórias para realizar eventos culturais, consolidando o local como um ponto de encontro da cidade.