Mato-grossense é condenado por morte de cunhada após aborto em MS 4zi8
Crime ocorreu em 2011; corpo de jovem foi jogado em uma plantação 546x6c
Onze anos após a morte da estudante Marielly Barbosa, na época com 19 anos, após um procedimento ilegal de aborto, em Mato Grosso do Sul, o mato-grossense Hugleice da Silva, 38 anos, foi condenado a 4 anos de prisão em regime semiaberto. O julgamento ocorreu nessa quinta-feira (15), no Plenário do Tribunal do Júri de Sidrolândia (MS).

O aborto contou com a ajuda do enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes, de 51 anos, e do cunhado Hugleice – com quem a vítima teve relação sexual. No entanto, o processo deu errado e a jovem morreu. Após isso, o corpo dela foi jogado em uma plantação.
Hugleice, que é natural de Alto Taquari, a 509 km de Cuiabá, foi considerado culpado pelos sete jurados pelos crimes de aborto e ocultação de cadáver, pegando pena total de 4 anos de reclusão. Já Jodimar foi sentenciado a 5 anos e 3 meses de reclusão. O regime de prisão estabelecido pelo juiz Cláudio Pareja, para os dois é o semiaberto.
Caso Marielly 114qn
Os crimes ocorreram em 2011. Segundo o inquérito, no dia 21 de maio daquele ano, em Sidrolândia, Jodimar e Hugleice provocaram o aborto em Marielly com o consentimento da vítima.
Conforme o Ministério Público do Estado, a gravidez foi resultado de relação sexual da vítima com Hugleice. Por conta disso, os dois decidiram interromper a gestação, em Sidrolândia. Na casa de Jodimar, entretanto, a vítima ou mal e não resistiu a complicações do procedimento.
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Logo após a morte, segundo o MPE, Jodimar e Hugleice ocultaram o corpo em um canavial localizado em uma estrada vicinal próximo à Sidrolândia.