Mãe e padastro viram réus, 2 semanas após Sophia ser assassinada c7237
A mãe da menina aguarda o julgamento em presídio de São Gabriel do Oeste; já o padrasto, que estava no Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira I, agora está no Instituto Penal o3i16
Christian Campoçano Leithein e Stephanie de Jesus da Silva, de 25 e 24 anos, se tornaram réus do processo que apura o assassinato da pequena Sophia de Jesus Ocampo, de 2 anos. A denúncia feita pelo Ministério Público Estadual foi aceita pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida nessa quinta-feira (9), exatamente duas semanas do dia em que a menina chegou sem vida a uma unidade de saúde de Campo Grande.

Christian, o padrasto de Sophia, agora responde pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel e contra menor de 14 anos e também por estupro de vulnerável.
Stephanie, a mãe da menina, responde por homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, contra menor de 14 anos e homicídio doloso por omissão.
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Conforme apurado pela reportagem, ao aceitar a denúncia, o magistrado da 1ª Vara do Tribunal do Júri definiu prazo de 10 dias para os advogados do casal apresentarem defesa prévia. Além disso, Garcete também pediu ao Instituto de Criminalística que todos os laudos periciais pendentes sejam enviados a justiça no mesmo período.
Depois disso, as audiências serão marcadas. A primeira, por regra, é feita para ouvir as testemunhas de acusação. Todo o processo será julgado em sigilo absoluto.
“Tendo em vista que o processo envolve crime de homicídio e estupro de vulnerável contra vítima de tenra idade, decidiu estabelecer sigilo externo, sobretudo porque estão acostados nos autos laudos e imagens que só interessam quem atua no processo”, afirmou o juiz.
Para a reportagem, o advogado de Christian, Pablo Buarque Gusmão, afirmou que a defesa vai se manifestar sobre a decisão na próxima semana.
A mãe da menina aguarda o julgamento em presídio de São Gabriel do Oeste. Já o padrasto, que estava no Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira I, agora está no Instituto Penal de Campo Grande, onde existe uma ala para presos por crimes sexuais.