Justiça pressiona e prefeitura de MS deve concluir escola em aldeia ainda este ano 5u604l

Conforme o MPF (Ministério Público Federal), a prefeitura de Porto Murtinho recebeu R$ 3,9 milhões para a educação, mas deixou indígenas da etnia Kadiwéu sem escola 2y2b1j

O município de Porto Murtinho, a 425 quilômetros de Campo Grande, tem 120 dias para comprovar a conclusão da obra de uma escola na comunidade indígena Aldeia Campina, e a contratação da equipe para início do ano letivo em 2024.

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Escola na aldeia Campina. (Foto: Divulgação)

A decisão, em tutela de urgência, de 21 de novembro, é da juíza Janete Lima Miguel, da 2ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande. Depois de sete anos de ime na Justiça, enfim, a unidade escolar deve ser concluída ainda este mês, apurou a reportagem.

Prefeitura recebeu R$ 3,9 milhões para educação, mas deixou indígenas sem escola et6u

A Ação Civil Pública foi movida pelo MPF (Ministério Público Federal) contra a União, o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) e a Prefeitura de Porto Murtinho, em 2017, diante da omissão do poder público em construir a escola, localizada na terra indígena Kadiwéu.

Na ação, o Ministério Público Federal reclamou que alunos de 3 a 14 anos estudam juntos em uma sala cedida pelo posto de saúde local, que não podia ser usada em dias de atendimento médico.

A aldeia não contava com uma escola adequado, mesmo diante de rees milionários feitos pelo Ministério da Educação ao município.

Desde 2009, até o ajuizamento da ação em 2017, foram encaminhados ao município de Porto Murtinho, por meio do FNDE, cerca de R$ 3,9 milhões, apontou o MPF.

O MPF requereu que os réus fossem obrigados a efetivar, de forma solidária, a construção de estrutura mínima escolar com sala de aula, banheiros, local para armazenar alimentos, um professor e uma merendeira.

Para a juíza federal, “o Poder Público não atendeu à demanda local de prestação de serviço de ensino básico em instalações apropriadas para atender a comunidade indígena”.

Por fim, foi deferida tutela de urgência para que a prefeitura de Porto Murtinho comprove a conclusão da escola indígena e a contratação de equipe escolar para início de atividade escolar em 2024.

Quase pronta 1h383p

Segundo a secretária de educação de Porto Murtinho, Rita de Cassia Padilha, a escola da aldeia Campina deve ser concluída ainda neste mês de dezembro. A escola terá 4 salas, incluindo cozinha e alojamento. O quadro de servidores da unidade também já está completo. São seis profissionais, entre eles professor, merendeira e coordenador.

Conforme a secretária, o atraso na obra se deu, pois a antiga empresa contratada para a execução do projeto não honrou os prazos.

“A construção da escola começou na gestão anterior, em meados de 2019, 2020, e tiveram-se muitos prolemas com a empresa licitada. Ela foi notificada, não cumpriu as obras. Então, nós esperamos os prazos legais, fizemos outra licitação e agora a escola está quase pronta”, comenta Rita.

Atualmente, 18 alunos estão matriculados na escola da aldeia Campina. A unidade atende crianças do ensino infantil ao nono ano.

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