Justiça nega recurso e mantém júri de “Arlequina” e comparsas 6i1vq
Criminosos vão responder pelo assassinato de Ricardo Ventura Barbosa, de 38 anos, morto em julho de 2020 3936a
A Justiça negou o pedido de suspensão do julgamento dos três acusados pelo assassinato de Ricardo Ventura Barbosa, 38 anos. Ele foi encontrado enterrado nos fundos de uma residência, no Jardim Colibri, em Campo Grande.

Conforme a denúncia, no dia 30 de julho de 2020, Flávio da Silva Siqueira, o “Flávinho”, e Carina Barbosa dos Santos, a “Arlequina”, ambos de 32 anos, juntamente como Rafael de Almeida Freitas, o ” Nenê”, de 33 anos, mataram Ricardo e enterraram o corpo da vítima, após uma desavença por drogas.
O trio entrou com apelação contra sentença de pronúncia da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Campo Grande, argumentando “falta de indícios” sobre a autoria do crime. a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça manteve a decisão de primeiro grau, salientando que cabe aos jurados analisar as provas apresentadas.
“O caso deve ser levado à apreciação do Tribunal do Júri, cuja instituição, por disposição constitucional, tem competência para proferir a derradeira palavra sobre o assunto, mesmo porque a presunção neste momento é contra o réu e qualquer dúvida deve ser resolvida em benefício da sociedade”, diz trecho da decisão.
Decisão da 3ª Câmara Criminal
A data do julgamento ainda não foi definida pela Justiça.
Os criminosos serão levados a julgamento por homicídio qualificado por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima, destruição e ocultação de cadáver.
O caso 2w4a2h
Conforme a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Ricardo Ventura era o responsável por entregar drogas a usuários, a mando de “Nenê” e “Arlequina”. O casal chefiava o tráfico de drogas na região do Jardim Colibri e era conhecido pela violência e crueldade que agiam contra aqueles que não quitavam suas dívidas.
Flávio era segurança de “boca de fumo”, conforme a investigação policial que baseou a acusaão. Todos eram membros de uma facção criminosa, conforme o MPMS.
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A investigação da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) apurou que, dias antes do crime, Ricardo teria recebido a missão de entregar certa quantidade de pasta base de cocaína a clientes do casal. Contudo, Freitas não efetuou a entrega e também não devolveu a motocicleta, que ele utilizava para realizar as entregas, e pertencia ao casal.
Diante da “insubordinação” do entregador, o trio se juntou para ass e ocultar o corpo de Ricardo. Ricardo foi esfaqueado, levou tiro no tórax e depois teve o corpo incendiado e enterrado pelos três criminosos em um terreno da rua Michel Calarge, região do Jardim Colibri, no extremo sul de Campo Grande.