Justiça faz 2 dias de audiências sobre quadrilha do tráfico sediada em Bonito 862m
Eles devem responder, perante o juiz, sobre as acusações não só de tráfico, mas comércio ilegal de armas de fogo e lavagem de dinheiro 4v524u
Os integrantes de um grupo organizado envolvido com o tráfico de drogas em Bonito, a 283 quilômetros de Campo Grande, am por audiência nesta quinta (25) e sexta-feira (26). Eles devem responder, perante o juiz, sobre as acusações não só de tráfico, mas comércio ilegal de armas de fogo e lavagem de dinheiro.

Ao todo, 14 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Estadual, depois de uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) realizada no fim do ano ado.
Dentre os denunciados está Eliandro Fernandes do Amaral, 45 anos, conhecido como “Cateto”. Ele seria o chefe da organização dedicada ao tráfico que conta com a participação da esposa, pai, sogro e amigos de infância. Ele ainda teve o apoio de policiais militares – alvo de uma ação em separado – e de uma funcionária do Poder Judiciário, casada com um dos comparsas.
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O grupo de 14 pessoas é acusado de usar propriedades rurais em Bonito para receber cargas de entorpecentes, manter em depósito, preparar a droga e levar a outros estados.
“Cateto” teria juntado comparsas para fundar a sede de seu negócio ilegal, com a ajuda da herança deixada pelo irmão, José Elias Fernandes do Amaral, o “Bagual”, um dia considerado o sucessor de Fernandinho Beira-Mar no comando da criminalidade na fronteira Brasil-Paraguai, depois da captura do carioca na Colômbia.
Ele escolheu Bonito em razão das suas características naturais, cobertura por matas, morros, áreas alagadas de difícil o, etc, além de trânsito inegável de caminhões boiadeiros, o que facilita esse processo de narcotraficância, conforme denúncia do Gaeco.