Júri por morte de Playboy da Mansão terá 4 dias e 19 testemunhas 6c544d
A data foi definida para setembro deste ano; quatro pessoas sentarão no banco dos réus; entre elas Jamil Name Filho 1f31g
O juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, definiu a data para o julgamento da morte de Marcel Hernandez Colombo, o Playboy da Mansão: 16, 17, 18 e 19 de setembro deste ano.
Além dos quatro dias de júri, um quinto foi reservado para casos de imprevisto, já que 19 testemunhas devem ser ouvidas.

No banco dos réus, quatro pessoas são acusados de envolvimento no assassinato do “Playboy da Mansão: os ex-guardas Marcelo Rios e Rafael Antunes Vieira, o empresário Jamil Name Filho, o “Jamilzinho” e o policial federal aposentado Everaldo Monteiro de Assis.
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Na decisão, assinada nesta segunda-feira (3), o juiz também determinou as regras para o julgamento:
- Cada parte terá apenas direito de, no máximo, cinco testemunhas
- As testemunhas, como são muitas, serão o horário de depoimento “agendado”; a intenção é evitar que o Tribunal de Justiça precise manter o grupo em hotéis durante todo o júri
- Os réus poderão assistir o júri presencialmente, mesmo que para isso tenham que ser retirados de presídios de outros estados
A expectativa é que o julgamento leve quatro dias para ser concluído; mas para garantir que tudo ocorra da melhor maneira possível, o juiz também deixou o dia 20 de setembro reservado para “imprevistos”.
Durante todos os dias, a segurança no Fórum de Campo Grande será reforçada, por isso, na decisão também há pedido para que as equipes da Polícia Militar e da Depen (Departamento Penitenciário Nacional) se preparem para setembro conforme o mesmo protocolo adotado nos julgamentos “da vítima Matheus Coutinho Xavier e dos acusados “Beira Mar” e José Márcio Felício (vulgo, Geleião), fundadores do PCC (Primeiro Comanda da Capital)”.
O crime 4q1j6h
Marcel Hernandez foi assassinato em um restaurante de Campo Grande no dia 18 de outubro de 2018. Ele era conhecido como “Playboy da Mansão” por fazer festas barulhentas em uma casa no bairro Carandá. Na noite do ataque, um amigo de Colombo, Tiago do Nascimento Bento também foi baleado.
Segundo as investigações da operação Omertà, a morte dele foi encomendada por Jamil Name Filho como vingança a uma confusão ocorrida anos antes em uma casa noturna da cidade.
No ano ado, Jamil Name Filho foi condenado a 23 anos e seis meses de prisão por ser mandante do assassinato do estudante Matheus Coutinho Xavier em abril de 2019. Junto com ele, Marcelo Rios também foi sentenciado a 23 anos de prisão por envolvimento no caso.