Júri de réu que matou a “tia” acontece em março após adiamentos 6u2j71
Carlos Fernandes Soares, de 35 anos, aguarda julgamento na Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira ll 722y3n
Após dois adiamentos, deve ocorrer no próximo dia 13 de março o julgamento de Carlos Fernandes Soares, 35, réu pelo assassinato da professora Márcia Catarina Lugo Ortiz, de 57 anos, em Campo Grande.

Carlos e Márcia eram amigos, ele até chamava a professora de “tia”.
Entretanto, em 7 de outubro de 2021 ele assassinou a professora com um tiro na cabeça e jogou o corpo da vítima no Córrego Imbirussu, na BR-262.
Adiamentos 6m733d
Preso na Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira ll, a Federalzinha, Carlos deveria sentar no banco dos réus em 27 de setembro de 2023.
Cerca de um mês antes da sessão, entretanto, ele perdeu a advogada. A Defensoria Pública então assumiu a defesa do acusado, mas pediu o adiamento do julgamento para poder se inteirar do caso.
A Justiça acatou à solicitação e o júri foi remarcado para o dia 8 de novembro do ano ado.
Entretanto, um dia antes do júri a Defensoria Pública pediu novamente que o julgamento fosse remarcado, argumentando que alguns elementos da investigação não haviam sido incluídos nos autos do processo.

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Entre eles estavam imagens de câmeras de segurança, áudios de conversas de WhatsApp e conteúdo de pen drive que poderiam ajudar a traçar a “linha do tempo” do crime.
Os MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) concordou com o pedido e a Justiça adiou a sessão.
Por fim, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, determinou que Carlos, enfim, vá a julgamento no próximo dia 13 de março – dois anos e cincos meses após o crime.
O caso 2w4a2h
Carlos e Márcia eram amigos, ele até chamava a professora de “tia”. Entretanto, naquele dia 7 de outubro de 2021 ele assassinou a professora com um tiro na cabeça, narra a peça.
Após o crime, o homem jogou a bolsa da vítima com carteira e os documentos em um cesto de lixo no banheiro do Shopping Campo Grande.
Contudo, permaneceu com os cartões bancários da mãe da professora e, como tinha as senhas, gastou cerca de R$ 8 mil em compras por diversos estabelecimentos.
Dias antes do crime, Carlos Fernandes também transferiu da conta bancária da mãe de Marcia para a conta dele vários PIXs, que totalizaram R$ 104 mil, o que só foi descoberto por ela, dias depois da morte de sua filha.
O cadáver da vítima foi encontrado no dia seguinte ao crime. Já o “sobrinho” assassino, só foi capturado pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) no dia 15 de outubro daquele ano em um hotel, em Dourados.
Carlos Fernandes aguarda julgamento na Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira II, conhecida como Federalzinha, em Campo Grande.