Júri condena homem que matou dançarina com garrafadas a 24 anos de prisão 313gd

Levado a júri popular nesta quinta-feira, dia 28 de julho, Nilson Castro Siqueira foi condenado a 24 anos pelo assassinato na ex-namorada, Venuzina de Fátima Mendes Leite, de 44 anos. O crime aconteceu em 19 de dezembro de 2020. Dançaria profissional, a vítima ou três meses internada na Santa Casa e morreu em março do ano ado.

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Venuz, como era conhecida, durante apresentação de dança (Foto: Arquivo Pessoal)

Nilson foi julgado pela 1ª Vara do Tribunal do Juri e foi considerado culpado por homicídio qualificado por motivação torpe, sem chance de defesa e feminicídio. Somado as penas, a sentença foi de 24 anos no regime fechado.

Apesar de nunca ter assumido o crime, Nilson está preso desde o dia em que feriu Venuzina.

Segundo a denúncia do Ministério Público, a vítima caminhava com a amiga quando foi abordada e espancada a garrafadas, socos e chutes pelo ex-companheiro. A testemunha gritou por socorro e foi o filho da amiga quem saiu para ajudar. Com uma barra de ferro na mão, ele conseguiu fazer Nilson parar as agressões.

A dançarina foi levada para a Santa Casa e ou os últimos três meses lutando para vida. No dia 20 de março, Vanuzina morreu em consequência das lesões sofreu naquele 19 de dezembro.

Quando o crime aconteceu, a vítima já possuía uma ordem judicial que proibia o ex-companheiro de se aproximar. Isso porque meses antes, inconformado com o fim do relacionamento, ele fez ameaças de morte contra a dançaria. Nos depoimentos dado a polícia e a justiça, amigos e o filho da mulher confirmaram o comportamento doentio do réu, mesmo depois do término.

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Diante dos jurados, Nilson negou o crime e repetiu o discurso que escreveu nas redes socais meses depois do crime, quando já estava preso: a mulher morreu após cair e bater a cabeça.

No ano ado, Nilson usou o Facebook para se defender das acusações de homicídio contra a ex-companheiro. Em comentários, explicou sua versão para o crime. “Não dei garrafada nela, nem cheguei perto. De lá ela foi correr escorregou, caiu e bateu a cabeça, não fiz nada”, escreveu. “Não chutei ela, nem dei soco. Tudo que saiu na mídia não é verdade”.

Na época, se tornou alvo de investigações da Agepen (Agência Estadual de istração do Sistema Penitenciário) por usar o celular dentro das celas.

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