Julgamento de médico que matou Carolina fica para o próximo dia 11 5e2zs
Os advogados de ambos os lados se manifestaram antes que a audiência fosse paralisada 593o3p
Médico preso por causar acidente e dirigir embriagado, João Pedro da Silva Miranda Jorge, vai esperar um pouco mais para saber se a pena que recebeu pela morte da advogada Carolina Albuquerque Machado permanece a mesma ou será reavaliada.

Julgamento do recurso feito pela defesa da jovem, que morreu em 2017 após o então estudante de medicina bater no carro em que estava, começou na tarde desta terça-feira (27), mas foi adiado por pedido de vistas do presidente da sessão no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), desembargador Carlos Eduardo Contar.
O relator do caso, José Ali Netto, acatou em parte o pedido do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) para que João Pedro seja enquadrado por embriaguez e que seja condenado a pagar indenização, o valor não foi citado.
Nova data prevista é o próximo dia 11. Antes da paralisação, os advogados de ambos os lados se manifestaram. Benedicto Figueiredo, representando o médico, argumentou que o cliente não estava embriagado no dia em que matou Carolina.
Para isso, usou comentário de um rapaz em rede social na qual diz que antes mesmo dos Bombeiros chegarem, prestou socorro aos envolvidos no acidente e que João Pedro não estava alcoolizado.
O advogado ressaltou, ainda, que Carolina furou o sinal vermelho no momento da batida. Pediu que fosse levado em consideração que o cliente é médico, sem condenação (exceto esta mesma instrução processual) e que é réu primário.
“Há de se considerar que a vítima também foi causadora do acidente”, disse e logo em seguida pediu que, caso o entendimento dos julgadores optassem pela condenação, que esta fosse substituída por pena restritiva de direito, apenas.
Leia mais n1u6n
Já Tiago Bunning, falando em defesa de Carolina, se lembrou que a jovem tinha apenas 24 anos e que deixou um filho, à época com três anos, e que não achou condenação tão mínima quanto a fixada ao médico em 2021 a dois anos e sete meses de prisão por homicídio culposo.
Também citou acidente ocorrido no último dia 8, na avenida Afonso Pena, apenas 60 metros de distância da batida que vitimou Carolina, pela qual o condutor se encontra preso até o momento.
“Vinte dias atrás houve mais um acidente de trânsito, ele estava com a CNH suspensa, pena alternativa não serve pra ele porque solto vai continuar praticando. Dois raios caem no mesmo lugar? aqui foi um, dois, três. Quantas vítimas mais serão necessárias">Quero deixar minha opinião!