Juiz pede informação sobre mulher que mentiu no caso Sophia 1mx72
Magistrado determinou que esposa de testemunha fosse investigada pela Polícia Civil por mentir paradeiro de marido à Justiça 6a5d5j
O juiz Aluízio Pereira dos Santos, responsável pelo caso da menina Sophia Ocampo, pediu à Polícia Civil que informe como está o andamento da apuração sobre a esposa de Josias Regis da Silva Júnior, testemunha de defesa arrolada pelos advogados do padrasto da vítima, Christian Campoçano.

Isso porque ao tentar intimá-lo para a audiência que seria realizada em 28 de setembro, a mulher sempre informava ao oficial de justiça que o marido era caminhoneiro e estava em viagem fora do estado.
Na semana que antecedeu a audiência foram duas negativas até que o magistrado determinou que polícia o procurasse para que o depoimento ocorresse e não houvesse cancelamento da sessão.
Menos de uma hora após a decisão, Josias, que é ex-marido da tia de Christian, foi encontrado pelos agentes “trabalhando em local fixo, nada tendo a ver com a profissão de caminhoneiro”, conforme Aluízio explicou quando pediu que a mulher fosse investigada.
Durante depoimento naquele 28 de setembro, Josias itiu em juízo que não queria depor. E justificou a companheira mentiu porque estava “nervosa”, pois sabia que ele era avesso à ideia de ser arrolado na ação sobre a morte de Sophia. Foi então que, diante da confissão de que houve mentira, o magistrado pediu que a mulher fosse investigada.
“No caso a esposa da testemunha Josias fez declaração aparentemente falsa ao dizer aos dois oficiais de justiça, por ocasião da tentativa de intimação do marido para depor neste Fórum, afirmando que ele era caminhoneiro e estava viajando para o Mato Grosso e depois iria para São Paulo sem data certa para retornar, etc. A primeira afirmação foi dia 25/05/2023 e a segunda em 22/09/2023”, salientou o juiz na ocasião.
Depoimento c6p69
Naquele dia Josias foi o único a depor. Havia sobrado apenas ele da leva de testemunhas arroladas pelas defesas de Christian e Stephanie de Jesus, mãe de Sophia, além da acusação.
Ao juiz ele contou que havia convivido pouco com o padrasto da menina e raras vezes viu Sophia. Portanto, não souber dizer se de fato a criança vivia em situação insalubre. Destacou apenas que a garotinha aparentava ser “muito triste”.
Os réus, presos desde 27 de janeiro deste ano acusados de matar a menina aos dois anos e sete meses, vão a júri popular nos dias 12, 13 e 14 de março de 2024.
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