Jovem que assassinou pai e filho em MS é condenado a 131 de prisão 5q1428
Conforme os autos do processo, o produtor rural era ex-patrão do réu e lhe devia dois anos de salários 6m284d
Um jovem, de 25 anos, foi condenado a 131 anos, 6 meses e 12 dias de prisão pelo assassinato do fazendeiro Olenir Nunes da Silva, de 50 anos, e o filho dele o engenheiro agrônomo, Antônio Nunes da Silva, de 23 anos, em Amambai, cidade a 338 quilômetros de Campo Grande. Conforme os autos, o produtor era ex-patrão do réu e lhe devia dois anos de salários.

De acordo com a denúncia, na madrugada do dia de 14 de janeiro de 2022, o jovem e um adolescente invadiram a sede da fazenda. Lá, encontraram o filho do fazendeiro deitado em um dos quartos e anunciaram o assalto.
Mesmo depois de imobilizar o rapaz, o criminoso deu dois disparos na nuca de Antônio. Enquanto a dupla revirava os móveis da casa, o proprietário da fazenda chegou ao local e acabou sendo baleado no peito. Olenir ainda tentou fugir em sua caminhonete, mas foi dominado.
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Os criminosos o derrubaram no chão e efetuaram mais dois disparos na cabeça da vítima. Um capataz da fazenda, que presenciou o crime, conseguiu fugir do local com a sua esposa. Os atiradores conseguiram fugir do local, mas foram capturados 10 dias depois.
Julgamento 195v13
Em sentença desta segunda-feira, dia 5 de junho, o juiz titular da Vara Criminal de Amambai, Daniel Raymundo da Matta, condenou o jovem a 131 anos, 6 meses e 12 dias de reclusão.
Ele foi condenado a 64 anos, 3 meses e 6 dias de reclusão e 156 dias-multa por roubo com resultado morte, conhecido por latrocínio, contra o filho do fazendeiro, com aumento de pena em razão do concurso de pessoas e do emprego de arma de fogo, e agravado pelo motivo torpe e meio cruel.
Em relação à primeira vítima, o homem recebeu a mesma condenação, dobrando seu tempo de cumprimento de pena. Além disso, recebeu a condenação de 2 anos de reclusão e 10 dias-multa pelo porte de arma de fogo, e de 1 ano de reclusão por corrupção de menores, tendo em vista que praticou o delito com o auxílio de um adolescente.
O acusado teve ainda o direito de responder ao recurso em liberdade negado. Ele também vai ter de pagar R$ 10 mil como valor mínimo para a reparação dos danos morais causados pelo crime.