Inquérito de morte de assessor é arquivado após menor mudar versão e4x6d

O adolescente mudou de versão e confessou a autoria do assassinato; jovens presos foram soltos 552px

O inquérito policial que investiga a morte do assessor parlamentar Sérgio Barbieri, de 73 anos, foi arquivado pela Justiça Estadual na última sexta-feira (9). O assessor foi encontrado morto na região da Transpantaneira, em Poconé, a 104 km de Cuiabá, no dia 27 de janeiro. O adolescente apreendido mudou de versão e confessou a autoria do assassinato.

Sérgio Barbieri, assessor parlamentar do deputado estadual Valmir Moreto, na ALMT.
Sérgio Barbieri era assessor parlamentar do deputado estadual Valmir Moreto. (Foto: Reprodução)

Segundo a juíza Katia Rodrigues Oliveira, da Vara Única de Poconé, havia poucos elementos que comprovaria a autoria do crime por dois jovens que estavam sob prisão preventiva em razão do crime, que foram acusados por um adolescente.

Conforme a decisão, inicialmente nos depoimentos, o adolescente de 16 anos e os pais deles afirmaram que o assessor e o adolescente tinham um relacionamento. Sérgio teria comprado uma moto para o menor. A família iria começar a pagar, em parcelas de R$ 1 mil a partir de 31 de janeiro, para o assessor.

No dia do assassinato, o menor, um outro adolescente e o assessor iriam ar o final de semana juntos e estavam no mesmo carro. Na primeira versão, o adolescente informou que foi abordado por outro carro e outros suspeitos teriam cometido o assassinato.

Na nova versão, o adolescente afirmou que foi o responsável pelo crime. O menor cita que um dos suspeitos presos teria o ameaçado e o contratado por R$ 7 mil para matar o assessor, em uma situação de “queima de arquivo”. Porém, o adolescente não soube dizer a motivação.

Sérgio Barbieri era assessor parlamentar do deputado estadual Valmir Moreto (Republicanos).

Entre as mudanças de versões, o adolescente também tinha dito que foi ado por um suspeito pessoalmente. Depois, disse que foi por uma rede social.

Na decisão, a juíza verificou que não “há fundamento plausível para o requerimento”. A magistradas também revogou e expediu os alvarás de soltura de dois jovens que estavam presos suspeitos pelo crime, que inicialmente tinham sido apontados pelo adolescente.

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