Homem é condenado a 38 anos de prisão por matar o pai a pauladas 6z6n2b

Segundo as investigações, "Fabinho" medicou o pai e esperou que ele adormecesse antes de atacá-lo com um pedaço de madeira e uma arma branca 576d20

Fábio Júnior da Silva, conhecido como “Fabinho”, foi condenado a 38 anos, 10 meses e 20 dias de prisão em regime fechado pelo assassinato de seu pai, Cacildo Silvério da Silva. O crime ocorreu em junho de 2023, no município de Alto Taquari, a 479 km de Cuiabá. O julgamento foi conduzido pelo Tribunal do Júri, com atuação do promotor de Justiça Elton Oliveira Amaral.

O endurecimento das regras busca impedir o comércio ilícito antes controlado por facções. (Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)

Ao fixar a pena, o juiz da Vara Única de Alto Taquari, Anderson Fernandes Vieira, considerou as qualificadoras apontadas pelo Ministério Público: uso de meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e crime cometido contra um idoso. O Conselho de Sentença, por maioria de votos, reconheceu a extrema crueldade do crime.

Segundo as investigações, “Fabinho” medicou o pai e esperou que ele adormecesse antes de atacá-lo com um pedaço de madeira e uma arma branca, desferindo múltiplos golpes na cabeça e no pescoço. Após a agressão, ele deixou a residência e foi consumir drogas e bebidas alcoólicas, acreditando que o pai não sobreviveria.

O ataque ocorreu na noite de 5 de junho de 2023. No dia seguinte, durante a perícia no local do crime, os profissionais perceberam que a vítima ainda estava viva. Cacildo foi socorrido e encaminhado ao Hospital Regional de Rondonópolis, onde recebeu alta médica em junho. No entanto, foi internado novamente em agosto e faleceu no dia 18 do mesmo mês.

A Defensoria Pública alegou que Fábio Júnior deveria responder por homicídio tentado, pois a vítima chegou a se recuperar temporariamente antes de falecer. No entanto, o Ministério Público sustentou que as agressões foram a causa determinante da morte, argumento aceito pelo Tribunal do Júri.

“O réu cometeu o crime, trancou a porta e saiu, sem comunicar ninguém, deixando a vítima agonizando por mais de oito horas. Somente após esse período ele procurou a delegacia, prolongando o sofrimento do pai de forma desumana”, destacou o juiz na sentença.

Durante o interrogatório, Fábio Júnior afirmou que queria aliviar o sofrimento do pai, que sentia dores intensas e fazia uso constante de medicações.

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