Governo da Hungria autoriza extradição do Major Carvalho 2f501w
Dentre os destinos para onde ele poderá ser extraditado estão o Brasil, a Bélgica e os Estados Unidos 3y516y
O governo da Hungria autorizou a extradição do “Escobar Brasileiro”, o ex-major da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Sérgio Roberto de Carvalho, que recebeu este apelido em referência ao narcotraficante Pablo Escobar. Dentre os destinos para onde ele poderá ser extraditado estão o Brasil, a Bélgica e os Estados Unidos. Ele vai responder por tráfico internacional de drogas.

? Ouça abaixo a reportagem da Morena FM: 184r2c
Conforme as informações divulgadas pelo UOL, a autorização para a extradição é assinada pela ministra da Justiça húngara, Judit Varga. Informações preliminares apontam que o destino do Major Carvalho será a Bélgica, mas ainda não há confirmação oficial.
As acusações 3xz9
Major Carvalho é acusado pelas autoridades belgas como responsável pelo carregamento de 1,3 tonelada de cocaína apreendida em agosto de 2021 a bordo de um avião de matrícula turca no aeroporto internacional de Fortaleza. Ele só foi preso no ano seguinte, em um hotel de luxo de Budapeste.
O narcotraficante era procurado em vários países da Europa e também nos Emirados Árabes. Na Espanha, foi acusado de ser o dono de 1,7 tonelada de cocaína avaliada em 60 milhões de euros, apreendida em uma embarcação na região da Galícia. Outras 20 pessoas acusadas de envolvimento com o tráfico internacional de drogas também foram processadas.

“O Escobar brasileiro” chegou a ser preso com o nome falso de Paul Wouter, mas pagou uma fiança no valor de 200 mil euros. Quando soube que o Ministério Público local pediria a condenação dele a 13 anos e seis meses de prisão, o narcotraficante forjou a própria morte com um atestado de óbito assinado por um conceituado médico.
A farsa foi descoberta pela Polícia Federal do Brasil, fazendo com que o processo fosse reaberto pela Justiça da Espanha.
A carreira criminal dele teve início nos anos 1980, quando foi investigado e denunciado pelo crime de contrabando. O criminoso foi visto pela última vez no Brasil em 2018.
Investigações da PF indicam que o “Escobar Brasileiro” fugiu para Lisboa, em Portugal, usando documentos falsos. Contra ele foi expedido um mandado de prisão internacional.
Segundo a PF, a quadrilha do Major Carvalho tentou exportar quase 50 toneladas de cocaína para a Europa, via portos brasileiros, avaliadas em R$ 2,25 bilhões. No Brasil, os portos preferidos pelo bando eram os de Paranaguá, no Paraná e, na Europa, os de Antuérpia, na Bélgica, e Roterdã, na Holanda.
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