Governador de MT faz "peregrinação" no STF para garantir Ferrogrão 62p2w
O julgamento do caso está previsto para iniciar nesta quarta-feira (31). A interrupção dos estudos ambientais da obra foi em março de 2021 1n2a6m
O governador Mauro Mendes (União) fez uma peregrinação no STF (Supremo Tribunal Federal) em Brasília, para garantir o retorno dos estudos ambientais para construção da Ferrogrão. A ferrovia promete ligar Sinop, a 503 km de Cuiabá, ao porto de Miritituba, distrito do município de Itaituba, no Pará. A obra foi barrada depois de uma ação do PSOL no Supremo, alegando questões ambientais.
O julgamento do caso está previsto para iniciar nesta quarta-feira (31). A interrupção da obra foi em março de 2021, através de decisão monocrática do ministro Alexandre de Moraes.
Para apresentar os argumentos e tentar uma decisão favorável ao projeto no plenário, o governador Mauro Mendes visitou o gabinete dos ministros Gilmar Mendes, Luiz Fux, André Mendonça e Dias Toffoli para apresentar os argumentos do estado.
“Mostramos a esses ministros o quanto que a ferrovia é mais barata para o transporte de grãos do estado Mato Grosso, que ela ambientalmente é mais correta porque vai emitir muito menos dióxido de carbono, menos poluição na atmosfera e vai trazer mais competividade para a economia”, disse.

Segundo o governador, nos próximos anos o estado vai continuar crescendo no agronegócio e é preciso ter um meio de transporte mais inteligente e mais barato.
“Para fazer os nossos produtos chegar de forma competitiva a mais de 100 países para os quais nós exportamos”.
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Ferrogrão 386g6a
A ideia de construir uma ferrovia do note de Mato Grosso até o Pará já existe desde 2012. Entretanto, os estudos para implantação começaram em 2016 e terminaram em maio de 2017, a consulta pública foi de outubro de 2017 a maio de 2020. Então, todo o material foi encaminhado ao TCU (Tribunal de Contas da União), onde permanece.
A União quer fazer uma concessão de 69 anos, vedada a prorrogação. A ferrovia tem 933 km de extensão, corta a Floresta Amazônica. O investimento previsto é de 25,20 bilhões, os custos operacionais será de 49,25 bilhões.
Com a ferrovia, o governo espera a geração de 385.828 mil empregos diretos, indiretos e efeito-renda.