Foragido da Successione tenta derrubar ordem de prisão, mas TJMS nega 6561g

Defesa de José Eduardo Abdulahad, conhecido como "Zeizo", alega nulidade das provas que sustentaram o pedido de prisão 1u2f2h

Os desembargadores da 3ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) rejeitaram, nesta quinta-feira (1º), a concessão de habeas corpus que derrubaria ordem de prisão contra José Eduardo Abdulhad, um dos alvos da operação Successione, deflagrada em dezembro de 2023 contra grupo suspeito de tentar, à força, assumir o controle do jogo do bicho em Campo Grande.

“Zeizo”, como é conhecido, é de Ponta Porã, e está foragido.

José Eduardo Abdulahad
José Eduardo Abdulahad, o “Zeizo”, que está foragido da operação Successione

Segundo as investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) em Campo Grande, inclusive tendo sido encontrado em uma casa no bairro Monte Castelo, onde funcionava um QG da jogatina, conforme descoberta feita em outubro por policiais civis. No local, foram apreendidas mais de 700 máquinas usada para registrar apostas do jogo do bicho.

Foi “Zeizo” quem abriu a porta da residência quando a equipe do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) deu a batida no lugar.

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Em anos ados, ele já foi apontado por investigações como envolvido em jogos de azar, mas não chegou a ser condenado.

Para tentar livrar José Abdulhad da ordem de prisão expedida pela Justiça, a defesa alegou que as provas usadas como base para o pedido do Gaeco são nulas e por isso pediu o trancamento da ação.

Na avaliação preliminar, o relator do caso, o desembargador Jonas Hass, negou a liminar, que é a decisão monocrática, de um magistrado apenas, quando ele considera que há realmente urgência no caso.

Depois, o pedido foi para o julgamento do colegiado, na 3ª Câmara Criminal. O HC não chegou nem a ser julgado. Os desembargadores entenderam – acatando argumento do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul – que os advogados foram direto ao segundo grau, sem ter feito o pedido ao juiz de piso, configurando supressão de instância.

A defesa de José Eduardo neste HC é formada pelo filho dele Rhiad Abdulhad e por Cézar Lopes.

“Vamos recorrer ao STJ [Superior Tribunal de Justiça], informou Lopes quando procurado pela reportagem do Primeira Página.

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