Família conheceu assassino no júri e desconhecia relacionamento de florista: “Nunca soubemos de nada” 4p1k2a
Em contrapartida, réu afirma que estava de casamento marcado e com data para viagem de lua de mel 6u316t
Com a plateia cheia, familiares da florista Regiane Fernandes de Farias, morta a tiros em janeiro de 2020, acompanham o julgamento do pecuarista Suetônio Pereira Ferreira, nesta quarta-feira (23), em Campo Grande. Ao Primeira Página, a irmã da vítima demonstrou surpresa ao escutar o réu afirmar que estava de casamento marcado e com data para viajar ao lado da vítima, em lua de mel.

“Ninguém da família tinha conhecimento do namoro, nem os filhos que moravam com ela. Nunca soubemos de nada. Acreditamos que ela estava sofrendo ameaça e, por medo, nos preservou”, relatou a medica veterinária Regislaine Fernandes.
Com isso, além da surpresa com o casamento alegado pelo réu, a família só esteve frente a frente com o autor dos tiros que mataram Regiane, nesta manhã. “Não faz o menor sentido. Somos três irmãs, com idades muito próximas, uma família muito unida, com toda a certeza saberíamos de algo assim”, declarou.
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Apesar disso, a irmã descreveu a vítima como uma pessoa reservada e muito batalhadora. “Trabalhava demais. Tinha dois empregos, só o domingo de folga e ainda fazia freela”. Regiane morava com os dois filhos, hoje com 21 e 24 anos.
Para a concusão do julgamento, os familiares esperam pena máxima e que todas as qualificadoras sejam julgadas. “Um pequeno conforto para família é que a justiça seja feita”. O sentimento da nossa família, não tem ódio, é justiça. No momento que tira a vida de alguém, você tem que pagar”, conclui Regislaine.
