Enquanto defesa tenta recurso, MPMS não vê chances de reverter condenação 71551k

A defesa já avisou que vai recorrer da decisão, mas para os quatro promotores não há chance de nulidade das penas 3qa2i

Ao fim de três dias de julgamento, a bancada da promotoria saiu vitoriosa nesta quarta-feira (19). Jamil Name Filho, Marcelo Rios e Vladenilson Olmedo foram condenados por envolvimento na morte de Matheus Coutinho Xavier em abril de 2019. Para os quatro membros do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, a justiça foi feita e nenhuma tentativa de derrubar a sentença vai funcionar.

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Banca de acusação durante o julgamento sobre a morte de Matheus (Foto: Maressa Mendonça)

É o que afirma o promotor Gerson Eduardo de Araújo diante da notícia de que as três defesas vão recorrer do resultado do júri e tentar um novo julgamento para os clientes. Os seis advogados que atuaram no tribunal manifestaram a decisão pelo recurso logo depois que a sentença foi lida pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos.

“Você reformar a sentença baseado que a decisão dos jurados foi contrária a prova dos autos é muito difícil. Vão buscar nulidades. Nulidades como a minha suspensão. Mas fazendo uma analisa geral do processo não se encontra nenhuma nulidade e agredido que a decisão será mantida no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul”.

Isso porque dias antes do júri a defesa de Jamilzinho tentou cancelar o julgamento sob alegação de que Gerson Eduardo “é inimigo dos Name”. Não deu certo e para os promotores, a tentativa de anular a sentença também não dará.

“O julgamento refletiu aquilo que o processo continha. Era um processo com uma fartura imensa de provas, tanto do mando por parte do Jamil Name Filho, quanto da intermediação por parte dos outros acusados”, reforçou o promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos.

Para Oldegardo, a justiça foi feita e recompensa um trabalho complexo do Ministério Público: mais de 15 mil páginas foram analisadas e por isso, os quatro promotores que atuaram no júri precisaram fazer uma força-tarefa para ter em mente todos os detalhes do crime.

“A sensação é de dever cumprido e de uma certa forma e em uma certa medida, uma sensação de alívio pelo reforço empreendido”.

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Na sentença lida pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande – já depois das 23 horas dessa quarta-feira – todos foram condenados por homicídio duplamente qualificado e porte ilegal de arma. Rios foi o único a também pagar por interceptação.

Jamil Name Filho recebeu a sentença de 23 anos e seis meses de prisão por ser mandante do assassinato do estudante. O policial aposentado Vladenilson Olmedo e o ex-guarda civil Marcelo Rios foram condenados a 21 anos e seis meses e 23 anos, respectivamente, por planejarem a execução.

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