Empresário pode responder por denunciação caluniosa contra Pedro Taques 222r6q

O ex-governador Pedro Taques afirmou que vai processar o empresário Alan Malouf por delação homologada em 2016 504u3n

O Ministério Público Estadual pediu à Justiça que o empresário Alan Malouf responda pelo crime de denunciação caluniosa após a Justiça determinar o arquivamento do 10ª inquérito instaurado contra o ex-governador Pedro Taques.

Alan Malouf e Pedro Taques

A delação de Alan Malouf foi homologada em 2016.

Na ocasião, ele acusou Taques de ter sido supostamente beneficiado por doações de campanha nas eleições de 2014, não contabilizadas em sua respectiva prestação de contas, feitas em tese por Piero Vicenzo Parini, presidente da Associação Sucro-Alcooleiro de Mato Grosso, no montante de R$ 1 milhão, por meio de diversos cheques, sendo que apenas parte foi compensada.

A Justiça também determinou o envio de cópia dos autos para a Polícia Civil, para que apure suposto crime de denunciação caluniosa contra o empresário, atendendo pedido do Ministério Público.

“Foram instaurados 10 inquéritos contra mim e meus sócios. Agora vamos ajuizar uma ação por danos morais contra ele (Alan Malouf) e ele vai ser preso pela recisão do acordo de delação dele. Ele me trouxe prejuízo, minha imagem, eu perdi a eleição. Depois de cinco anos conseguimos arquivar todos os inquéritos e provar que a delação é mentirosa. Esse foi mais um caso do que eu chamo de indústria da delação”, afirmou Pedro Taques ao Primeira Página.

Conforme o Ministério Público, não há provas sobre as declarações de Malouf.

“O colaborador não apresentou provas ou indícios da veracidade do fato, não juntou os cheques supostamente entregues por Piero ao então candidato, governador à época José Pedro Gonçalves Taques, bem como não comprovou o recebimento dos valores pelo indiciado. Portanto, evidencia-se a ausência de qualquer elemento que possa dar justa causa para persecução penal eleitoral, razão pela qual o arquivamento deste inquérito policial se impõe”, afirmou Marcelle Rodrigues da Costa e Faria, Promotora Eleitoral.

Outro lado 1o5c4

A defesa de Alan Malouf – representada pelo advogado Huendel Rolim – afirmou nesta quarta-feira (13) ao Primeira Página que desconhece qualquer investigação.

“Reafirmando que todo seu procedimento de colaboração foi firmado por órgãos competentes e homologado perante o Supremo Tribunal Federal. Por fim, reitera seu compromisso com os órgãos de investigação e o Poder Judiciário”, diz a nota.

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