Eletricista de MT que tentou explodir caminhão será transferido para Brasília 5i403q
Ele era procurado pela polícia desde dezembro do ano ado, quando participou da instalação de um artefato explosivo nos arredores do aeroporto da capital federal r3j57
Alan Diego dos Santos Rodrigues, 32 anos de idade, deve ser transferido para Brasília nesta quarta-feira (18). Ele estava foragido da Justiça por envolvimento na tentativa de explosão em um caminhão-tanque em Brasília e se entregou na delegacia de Comodoro, a 677 km de Cuiabá, nessa terça-feira (17).

Após se entregar, Alan Diego foi encaminhado a uma unidade prisional de Mato Grosso, mas como trata-se de um crime federal, Diego deve responder pelos crimes em Brasília.
Ele era procurado pela polícia desde dezembro do ano ado, quando participou da instalação de um artefato explosivo nos arredores do aeroporto da capital federal.
Alan vai ar por audiência de custódia com a juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, por videoconferência. A magistrada foi quem decretou a prisão de Alan Diego. Somente após a audiência, ele deve ser encaminhado para o Presídio da Papuda, em Brasília.
Na semana ada, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) aceitou a denúncia que o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios apresentou contra Alan Diego e outros dois investigados, o empresário George Washington de Oliveira Sousa e o jornalista Wellington Macedo de Souza. Assim, os três tornaram-se réus no processo que apura a tentativa de atentado terrorista no aeroporto da capital federal, um dos mais movimentados do país.
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Ainda segundo a denúncia, a Polícia Civil afirma que horas após a identificação do explosivo, Alan e George se falaram por uma ligação de aplicativo de mensagens e trocaram imagens do explosivo. A partir da análise de geolocalização, foi possível identificar que um carro que seria da esposa de Wellington também circulou pelos arredores do aeroporto no dia.
Os três réus foram denunciados por colocar em risco a vida, a integridade física ou o patrimônio de outras pessoas por meio de explosão. Além disso, George Washington também responderá por porte ilegal de armas e munições. Primeiro dos três a ser identificado, o empresário foi preso na noite do próprio dia 24, em Brasília, após um funcionário da empresa a do aeroporto alertar às autoridades para a presença de um objeto estranho abandonado próximo a um caminhão-tanque.
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, ao ser detido, George Washington itiu ter colocado a bomba junto ao caminhão-tanque cheio de combustível que estava parado em uma via de o ao aeroporto.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido, o empresário, de 54 anos de idade, viajou do Pará para Brasília a fim de participar dos atos promovidos por centenas de pessoas que aram mais de 2 meses acampadas em frente ao Quartel General do Exército protestando contra o resultado das últimas eleições presidenciais e promovendo uma série de atos golpistas e antidemocráticos que culminaram com o ataque ao Palácio do Planalto, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 8. O empresário, contudo, ficou hospedado em um apartamento de um bairro de classe média da capital federal, onde a polícia encontrou várias armas e muita munição.
Em depoimento à polícia, George Washington itiu ter preparado o material explosivo encontrado junto ao caminhão-tanque, mas disse que o entregou a Alan e a outra pessoa que, mais tarde, os investigadores identificaram como sendo Wellington Macedo de Souza, que ainda não foi localizado.
Um dia após a prisão de George Washington, uma denúncia anônima levou as forças de segurança do Distrito Federal a localizar e destruir mais artefatos explosivos. O material estava abandonado, sem nenhum cuidado, em um matagal do Gama, região istrativa a cerca de 35 quilômetros da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. No local também foram encontrados coletes balísticos e capas para os coletes.