Eletricista de MT que participou de atentado com bomba em Brasília é condenado 60436f

O eletricista de Comodoro, a 677 km de Cuiabá, Alan Diego dos Santos Rodrigues, foi condenado a 5 anos e 4 meses de prisão. Ele é um dos responsáveis por colocar uma bomba em um caminhão, próximo do Aeroporto de Brasília, no ano ado. A decisão é do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios), nessa quinta-feira (11).

Outro envolvido no crime, George Washington de Oliveira Sousa, foi condenado a 9 anos e 4 meses de reclusão. Além da pena, Alan Rodrigues vai ter que pagar multa de R$ 6.464, e George Sousa de R$ 11.312 para o Fundo Penitenciário Nacional.

A decisão foi proferida pelo juiz da 8ª Vara Criminal de Brasília, Osvaldo Tovani. O Primeira Página aguarda posicionamento da defesa de Alan.

“O acusado e o corréu se conheceram em Brasília, no acampamento montado em frente ao QG do Exército. Ao que consta, as emulsões explosivas vieram do Pará, a pedido do acusado, que realizou pesquisas na internet sobre como montar o artefato e fez a montagem”, escreveu o juiz na decisão.

A decisão afirma que Alan foi o responsável pelo acionamento da bomba, que não chegou a ser detonada por erro na montagem do artefato. “Ao que consta, as emulsões explosivas vieram do Pará, a pedido do corréu [George], o qual, após a montagem, entregou o artefato explosivo para o acusado [Alan], que, por sua vez, se encarregou de tarefa importante (colocação do artefato no local escolhido).”, concluiu o magistrado.

Na mesma decisão, o juiz decidiu manter a prisão dos acusados para preservar a ordem pública. “Não há fato novo que justifique a revogação do decreto prisional. As circunstâncias dos fatos indicam periculosidade concreta, presente, ainda, a necessidade de preservar a ordem pública, mantenho a prisão preventiva de ambos os acusados”.

Tentativa de explosão de bomba 4v504l

O explosivo foi detonado pela PM após o artefato ser encontrado pelo motorista do caminhão-tanque. À época, o homem não soube dizer quem havia deixado o material ali e a polícia descartou a participação dele no caso.

A situação não impactou as operações no aeroporto, tendo as decolagens e pousos sido mantidos normalmente.

No mesmo dia, George Washington de Oliveira Sousa foi preso pela polícia por suposto envolvimento no caso.

Ele foi do Pará a Brasília para participar das manifestações em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que ocorriam no quartel-general do Exército.

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O homem foi localizado e preso em um apartamento no Sudoeste, na região central do DF, e confessou que tinha intenção de explodir o artefato no aeroporto.

Com ele, foi apreendido um arsenal com pelo menos duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, centenas de munições e uniformes camuflados.

No apartamento, foram encontradas outras cinco emulsões explosivas.