Eleição do Shopping dos Camelôs é suspensa pela Justiça após denúncia de irregularidades 4k3f3p

A eleição estava agendada para a próxima segunda-feira (28). 384t5y

A Justiça determinou nesta quinta-feira (24) a suspensão do processo eleitoral da diretoria da Associação do Shopping Popular que iria ocorrer na próxima segunda-feira (28). A decisão do juiz da 5ª Vara Cível de Cuiabá, Pierro de Faria Mendes, se deu por suspeita de irregularidades e ausência de prestação de contas da associação.

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Uma ação pediu a prestação de contas por parte do atual presidente, Misael Galvão, e a suspensão da eleição que ocorreria na próxima semana. (Foto: Reprodução)

A decisão atende pedido feito por uma associada, representada pela advogada Marcela Florência Camargo, que pediu a prestação de contas pelo ainda atual presidente Misael Galvão, além da suspensão da eleição marcada para o dia 28 de abril.

Procurado pelo Primeira Página, Misael Galvão informou que o Shopping Popular não foi “formalmente intimado acerca de decisão judicial relacionada ao tema”, mas adotará todas as medidas necessárias, quando forem notificados.

O presidente ainda diz estar preocupado com o funcionamento do Shopping, visto que o contrato da gestão atual está no fim e as eleições foram suspensas. Veja nota na íntegra ao final da matéria.

O que diz a decisão 5w6nx

Conforme o documento, o atual presidente Misael Galvão tem feito uma gestão ineficiente e sem qualquer transparência e a prova é a ausência de caixa e seguro predial diante do incêndio de grande proporção que consumiu o local no dia 15 de julho de 2024.

Na decisão, o juiz destaca que a associação arrecadava cerca de R$ 950 mil por mês com as contribuições dos 625 associados, mas, mesmo assim, não mantinha seguro do prédio nem recursos de emergência, o que agravou os danos do incêndio.

Segundo a autora da ação, uma dívida emergencial de mais de R$ 1,1 milhão foi imposta aos associados para pagamento em apenas oito dias, sem qualquer deliberação da assembleia geral, o que violaria o estatuto da entidade.

A Justiça ainda determinou que o caso seja remetido ao Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) para tentativa de conciliação.

Nota à imprensa 302y72

Associação dos camelôs do shopping popular informa que não foi formalmente intimada acerca de decisão judicial relacionada ao tema. Assim que isso ocorrer, todas as providências cabíveis serão adotadas, com total transparência e responsabilidade institucional.

Por fim, diante do término do mandato da atual gestao e com a suspensão das eleições marcadas para o próximo dia 28/04, a entidade manifesta sua preocupação com o risco de vacância istrativa num momento frágil de sua reconstrução. A manutenção do funcionamento regular da Associação é essencial para assegurar a proteção dos direitos e interesses dos associados.

Reiteramos nosso compromisso com a transparência, a legalidade e o respeito à governança democrática.

Assessoria de comunicação Associação dos Camelôs do Shopping Popular de Cuiabá

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Atualmente, existem 625 associados que pagam a taxa de condomínio mensal de R$ 1.520,00 reais. Com isso, a receita total gera em torno de quase 1 milhão de reais ao mês, todavia.

Entretanto, segundo apontou a advogada da associada que entrou com o pedido de anulação, no dia 23 de novembro de 2024, o presidente Misael Galvão convocou reunião na tentativa de forçar os associados a pagarem além do condomínio mensal, uma dívida no valor de mais de R$ 1 milhão, apresentando somente uma planilha como prova da dívida.

Na decisão, o magistrado considerou “causar estranheza um prédio do porte do Shopping Popular não possuir seguro predial ou mesmo um fluxo de caixa saudável, evidenciando, desta forma, uma gestão temerária, a qual necessita de maiores esclarecimentos quanto à destinação dos recursos, a ponto que não se possa levantar dúvida razoável a seu respeito”.

Com isso, o processo eleitoral da Associação do Shopping Popular ficará suspensa. Uma nova data não foi informada.

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