Do resgate à inclusão: a jornada dos trabalhadores libertados em MS 7v66
Entrevista enfatizou a necessidade de um esforço conjunto de toda a sociedade para erradicar essa "chaga social" 2r5o5x
Com o Dia do Trabalhador em foco, o quadro “Papo das 7” do Bom Dia MS, TV Morena, desta sexta-feira (2) abordou um tema importante em meio ao crescimento econômico e à demanda por trabalhadores no estado: a persistente e triste realidade do trabalho análogo à escravidão.
A discussão também destacou as ações cruciais do Ministério do Trabalho no combate a essa prática desumana, a fundamental importância da colaboração com outras instituições e a promissora iniciativa da “Sala do Migrante” como um caminho para a inclusão.
Em suma, o programa enfatizou a necessidade de um esforço conjunto de toda a sociedade para erradicar essa “chaga social”.

O superintendente regional do Ministério do Trabalho de Mato Grosso do Sul, Alexandre Canteiro, afirmou que o trabalho análogo à escravidão, ainda é uma realidade chocante presente em Mato Grosso do Sul e no Brasil.
Ouça agora a entrevista completa na Morena FM 69p5x
A persistência do trabalho análogo à escravidão
Apesar dos avanços tecnológicos e da discussão sobre inteligência artificial, essa prática desumana ainda existe. Em 2023, 130 trabalhadores foram resgatados em propriedades rurais do estado, um número crescente em relação aos anos anteriores.
“Impensável a gente imaginar que pessoas ainda sejam submetidas a esta situação nos tempos de hoje, mas isso acontece e os números comprovam.”
Como o Ministério do Trabalho chega a esses casos
A Superintendência do Trabalho utiliza equipes móveis que percorrem o estado e, cada vez mais, tecnologia como drones e aplicativos para identificar e combater essa exploração. Houve um destaque para o sucesso do trabalho móvel nas carvoarias, que praticamente eliminou a escravidão nesse setor no estado.
“A superintendência ela tem e o Mato Grosso do Sul, ele tem um destaque inclusive nacional no combate à condição análoga de escravidão… Como se chega? Primeiro com equipes eh que eh acompanha os mais diversos pontos do estado, essa equipe móvel. E hoje fazemos o uso de tecnologia para alcançar esses sincrônes do estado. Temos utilizado drones, né, aplicativos em sistema, é, de celulares para poder alcançar e para combate”
A situação dos trabalhadores resgatados
As equipes encontram trabalhadores em condições degradantes, com falta de água (em alguns casos dividindo com animais), moradias insalubres e endividamento, o que os mantém presos à exploração. Muitos são migrantes internacionais e indígenas, vulneráveis a atravessadores e exploração ilícita.
“Olha, tem pessoas, informalidade é básico, né? É básico. Mas tem assim condições degradantes é de insalubridade de moradia sabe? É muitas vezes falta de água, né? Teve casos, muitos casos do trabalhador ter que dividir a água com animais, sabe? E é endividamento também, né">Quero deixar minha opinião!