Divoncir reassume cargo e se aposenta após decisão do STF 6h3b4x

Aposentadoria não interfere na investigação da PF nem no processo istrativo que o desembargador responde por suspeita de vender liminar 6m5227

Após decisão do STF, o desembargador Divoncir Schreiner Maran reassumiu o cargo, mas já vai se aposentar. Isto porque completa 75 neste sábado (6), idade máxima para os juízes permanecerem trabalhando.

Divoncir Schreiner Maran, desembargador do TJMS (Foto: TV Morena/Arquivo)
Divoncir Schreiner Maran, desembargador do TJMS (Foto: TV Morena/Arquivo)

A aposentadoria dele foi publicada no Diário Oficial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul desta sexta-feira (5).

Na última quarta-feira (3), o ministro do STF Alexandre de Moraes derrubou a decisão que determinava o afastamento do desembargador de suas funções.

Divoncir tinha sido afastado de suas atividades e proibido de manter contato com os servidores do judiciário após uma operação da Polícia Federal realizada no início do ano.  Além da esfera criminal, ele ainda responde a um Processo istrativo Disciplinar no CNJ (Conselho Nacional de Justiça)

O que motivou a operação policial contra o desembargador foi a suspeita de que ele tivesse vendido uma liminar que facilitou a fuga do megatraficante Gerson Palermo. O caso aconteceu durante um plantão de feriado de Tiradentes, em abril de 2020. 

Na ocasião, Divoncir determinou a prisão domiciliar do megatraficante Palermo mediante uso de tornozeleira eletrônica. O traficante aproveitou o habeas corpus para fugir e segue foragido desde então.

Aposentadoria não impede investigações  v5u4j

 O fato de Divoncir se aposentar não interfere no processo do CNJ. Se o Conselho decidir que Divoncir feriu a lei da magistratura ao conceder prisão domiciliar a Parlemo, a aposentadoria dele pode mudar de voluntária para “compulsória”.

Qual a diferença? 3p3k1l

A aposentadoria compulsória prevê que o magistrado tenha ganhos proporcionais ao tempo de serviço, o que, para alguns, pode implicar em perda de remuneração.

No caso de Divoncir, o tempo de serviço já ultraa 40 anos e por isso ele não teria perda financeira, porém, o selo de ter sido aposentado como punição não é desejado para nenhum magistrado.

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