Depois de pai ser inocentado, Flávio Jamil também escapa de júri 2ag28

O juiz Aluízio Pereira dos Santos decidiu não levar a júri o acusado Flávio Correia Jamil Georges, o “Flavinho”, por entender que faltaram provas para ele ser julgado pelo crime 5l1b

Depois que a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul “inocentou” Fahd Jamil, Jamil Name Filho e Marcelo Rios das acusações pela execução de Ilson Martins Figueiredo – no dia 31 de janeiro – chegou a vez de Flávio Correia Jamil Georges, o “Flavinho”, escapar o júri popular pelo assassinato do sargento reformado.

Flavinho Jamil Georges
Identidade de Flavio Correia Jamil Georges que consta em processo judicial. (Foto: reprodução de processo no TJMS)

A decisão é do juiz Aluízio dos Santos Pereira, da 2ª Vara do Tribunal do Júri e foi publicada nesta sexta-feira (3).

No documento, o magistrado reforça a tese de que não há provas suficientes para ligar o nome de Flávio ao crime, que supostamente foi cometido por vingança ao desaparecimento do irmão dele, de Daniel Alvarez George, filho de Fahd Jamil, em maio de 2011.

Ponto a ponto da investigação foram questionados pelo juiz: da morte de Daniel, que nunca teve sequer o corpo encontrado, até os indícios de envolvimento de Flávinho e do pai dele, Fahd Jamil, com o grupo criminoso investigado pela Operação Omertà responsável por uma série de homicídios em Campo Grande.

“Em suma, não há indícios suficientes para inferir que Flávio Georges participou do assassinato de Ilson, salvo conjeturas ou ilações”, declarou o magistrado em sua decisão.

O crime 4q1j6h

O crime a que “Flavinho” foi acusado aconteceu no dia 11 de junho de 2018 na Avenida Guaicurus, no bairro Universitário. Figueiredo estava a caminho do trabalho quando o veículo onde estava foi fechado e fuzilado por suspeitos em outro veículo. Ele morreu no local.

As investigações da polícia apontaram que o sargento reformado foi morto por vingança porque teria envolvimento no desaparecimento de “Danielito”, em maio de 2011. Ele foi declarado morto 8 anos após o desaparecimento.

Para o juiz faltou comprovação de materialidade em relação à morte de Daniel, já que não há laudo necroscópico sobre a morte. “O que temos são longas narrativas sobre o sumiço, e quanto a isto, não se tem dúvidas”, declarou em sua sentença.

Além disso, o magistrado fala em “deduções” e aponta como “frágeis” as provas apresentadas no inquérito policial sobre a morte de Figueiredo ter relação com o desaparecimento de Daniel.

O magistrado finaliza sua decisão afirmando que a “impronúncia”, ou seja, o fato de “Flavinho” não ser levado a júri não significa impunidade. “Ao contrário justamente a oportunidade de os responsáveis pelos crimes serem condenados”.

Aluízio enfatiza que, diante de novas provas, as investigações poderão ser reabertas com consequente condenação dos executores e mandantes.

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