Denúncias de corrupção contra Azambuja vão para 1ª instância em MS 353s34

Em fevereiro, ministra do STJ publicou decisão declinando da competência porque Azambuja deixou de ser governador e, com isso, perdeu foro privilegiado 1a4748

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) enviou à 2ª Vara Criminal de Campo Grande, na sexta-feira (24), os autos da ação penal contra o ex-governador de Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja (PSDB) por envolvimento em esquema de corrupção denunciado pela Operação Vostok.

Governador de MS, Reinaldo Azambuja (Foto: Chico Gomes)
Ex-governador de MS, Reinaldo Azambuja (Foto: Chico Gomes)

No início de fevereiro, a ministra Maria Isabel Gallotti publicou decisão monocrática declinando da competência à primeira instância da Justiça estadual porque Azambuja deixou de ser governador e, com isso, perdeu a prerrogativa de foro privilegiado.

Para a defesa do ex-governador, feita pelo advogado Gustavo arelli, a decisão já era esperada. “Encaramos a decisão com naturalidade, até por que se trata de situação já esperada. Como o ex-Governador Reinaldo Azambuja não possui mandato atualmente, perde-se a prerrogativa de foro por função, ou seja, o processo que antes tramitava no STJ, pelo fato de se tratar de governador, agora é direcionado para a Justiça comum”.

Leia mais n1u6n

  1. STJ manda Justiça de MS julgar denúncias contra Azambuja 4w6767

  2. No final de 2 gestões, Azambuja elenca “top 11” dos resultados de MS 5h4o2m

Reinaldo Azambuja e outras dez pessoas – entre eles o filho do ex-governador, o advogado Rodrigo Souza e Silva – são acusados de receber R$ 67,7 milhões em propina da empresa JBS, o que causou um prejuízo de R$ 209,7 milhões aos cofres públicos entre os anos de 2014 a 2016.

Todo o esquema de propina foi revelada durante a Operação Vostok, que tem 23 investigados, e gerou processo, que acabou divido em três ações judiciais. As duas primeiras denúncias, no entanto, foram arquivadas por falta de provas. A terceira e última, no entanto, ou dois anos na instância superior, sem nenhuma decisão.

Na mesma decisão de fevereiro, a ministra do STJ também determinou que a Justiça de Mato Grosso do Sul julgue Márcio Campo Monteiro, conselheiro do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul) que, na época do caso, era secretário estadual de Fazenda e peça chave no esquema de recebimento de propina, conforme a investigação.

O entendimento foi o mesmo: como não ocupa mais o cargo em que estava quando o esquema investigado teria ocorrido, deve ser julgado pela justiça estadual e não por Corte superior.

FALE COM O PP 6s423v

Para falar com a redação do Primeira Página em Mato Grosso do Sul, mande uma mensagem pelo WhatsApp. Curta o nosso Facebook e nos siga no Instagram.

Leia também em Justiça! 12t4d

  1. Foto Justica

    Juizados Especiais celebram 30 anos com evento nacional e ações sustentáveis em MT 195n1m

  2. Advogado Renato Nery foi alvo de atentado e morreu em julho na capital. (Foto: Reprodução)(Foto: Reprodução)

    Caso Nery: Justiça solta PMs suspeitos de forjar confronto com arma que matou advogado 443z63

    Justiça de Mato Grosso concedeu liberdade provisória aos 4 Policiais Militares que...

  3. Cuiabá Regula: MP quer suspensão de nova agência reguladora e volta da Arsec x2131

    O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) ingressou uma ação na Justiça,...

  4. Paulo Cupertino

    Assassino de ator e pais, Paulo Cupertino é condenado a 98 anos de prisão 691y3u

    Seis anos após ass o ator Rafael Miguel e seus pais, Paulo...

  5. Acusados por morte de advogado que investigava sindicato vão a júri em Cuiabá 535s27

    Cinco pessoas acusadas de envolvimento na morte do advogado Antônio Padilha de...

  6. "Mãe" de bebê reborn: recepcionista processa empresa que negou licença-maternidade v244r

    Uma recepcionista de Salvador (BA), entrou na Justiça contra a empresa que...